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Ásia

Tailandês é acusado de manter 14 leões em mansão de Bangcoc

10 jun 2013 - 15h28
(atualizado às 16h09)
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A polícia recuperou nesta segunda-feira 14 leões e dezenas de outros animais em uma mansão de Bangcoc e deteve uma pessoa, informaram as autoridades locais. Montri Boonphonon, o dono da casa, foi posto sob custódia policial acusado de posse ilegal e comércio de espécies protegidas.

O acusado insistiu que tem todos os documentos de compra e as permissões na regra para a posse dos animais, indicou a polícia ao jornal Bangcoc Post. Na operação, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, também foram resgatados de suas jaulas 23 suricatos, 17 saguis, 12 perus reais e diversas espécies de tartarugas e aves.

O subdiretor do Distrito 3 da Polícia Metropolitana, Sarawut Jitrabeab, assinalou que o detido tem antecedentes por crimes semelhantes e atuava como intermediário entre contrabandistas de animais africanos e os compradores.

Em março do ano passado, uma operação das autoridades tailandesas conseguiu recuperar mais de 200 animais, entre eles cangurus, tigres, leões e orangotangos, destinados ao contrabando em uma casa na província de Saraburi, na região central do país.

A Tailândia, e em particular Bangcoc, é um dos maiores centros de tráfico de animais em perigo de extinção porque se encontra em um ponto estratégico entre Mianmar, China, Indonésia e Malásia.

Um dos principais centros do comércio ilegal de animais de espécies ameaçadas de extinção em nível mundial está situado sob vários espaços anexos ao popular mercado de Chatuchak, em Bangcoc, e é visitado durante os fins-de-semana por dezenas de milhares de tailandeses e estrangeiros.

Segundo o último relatório do Fundo Mundial para a Natureza, o tráfico ilegal de animais movimenta no mundo todo cerca de US$ 19 bilhões, quantidade que o torna o quarto comércio ilegal que mais dinheiro gera depois do narcotráfico, da falsificação e do tráfico de pessoas.

EFE   
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