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Terra transmite ao vivo principais momentos da Rio+20

11 jun 2012 - 15h57
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O Terra, maior empresa de mídia da América Latina, intensifica a partir desta semana a cobertura dos eventos relacionados à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro.

Ativistas do Greenpeace fazem protesto para que as promessas da Rio+20 saiam do papel
Ativistas do Greenpeace fazem protesto para que as promessas da Rio+20 saiam do papel
Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace / Divulgação

Ao longo de 11 dias, o portal fará uma cobertura completa e em tempo real dos eventos que tomarão conta da capital fluminense, do Riocentro ao Píer Mauá, culminando com a conferência, que reunirá 180 chefes de Estado entre os dias 20 e 22 de junho.

O internauta poderá assistir ao vivo o que acontece de mais importante dentro e fora das reuniões em textos, fotos e vídeos, além da movimentação que tomará conta das ruas do Rio de Janeiro. Também ao vivo, e diariamente, Ricardo Young faz uma análise dos principais debates e entrevista personalidades que visitarão o Brasil durante a conferência.

Serão transmitidos os principais encontros entre as lideranças políticas e ambientais, como a conferência preparatória da Organização das Nações Unidas (ONU), o Encontro Global dos Municípios e a Cúpula dos Povos, na qual 150 grupos de diferentes países vão elaborar e apresentar aos chefes de Estado propostas para o desenvolvimento sustentável do planeta.

Em paralelo, nossa equipe que conta com repórteres, fotógrafos e produtores dedicados à cobertura e que acompanharão as mudanças impostas pela Rio+20 à rotina do Rio. Detalha, por exemplo, as alterações de trânsito, os serviços interrompidos, os bloqueios impostos pelo deslocamento de autoridades, e a reação dos cariocas a este evento histórico.

Rio+20

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 a 22 de junho de 2012, deverá contribuir para a definição da agenda de discussões e ações sobre o meio ambiente nas próximas décadas.

Com o objetivo de renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes, a Rio+20 terá como foco principal a economia verde e a erradicação da pobreza.

A Rio+20, que assim é chamada por marcar os 20 anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio92), será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a 3ª Reunião do Comitê Preparatório, em que representantes governamentais discutirão os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. Entre os dias 16 e 19 serão programados eventos com a sociedade civil. E de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

No entanto, mesmo com toda a expectativa para acordos que possam mudar o futuro do planeta, a conferência é alvo de críticas e alguns chefes de Estados apontam, inclusive, para o "risco de fracasso" da Rio+20. O presidente francês, François Hollande, que deve estar presente no evento, alertou para as dificuldades e riscos de que se pronunciem palavras que não serão cumpridas com atos.

A ex-ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, também criticou a Rio+20. Para ela, os líderes políticos "conseguiram excluir a ciência do debate" e o documento que prepara para a Rio+20 "manteve o problema de separar ecologia e economia, quando é preciso integrá-las".

Além disso, apesar dos esforços do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vários líderes mundiais estarão ausentes, incluindo o presidente americano Barack Obama. Do lado europeu, o presidente russo Vladimir Putin, o presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso e o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy confirmaram presença. No entanto, nem a chanceler alemã Angela Merkel nem o primeiro ministro britânico David Cameron deverão participar. Para garantir a presença de países africanos e caribenhos, o Itamaraty, o Ministério da Defesa e a Embraer trarão as delegações de 10 deles.

Fonte: Terra
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