RJ: moradores reclamam de doenças em terreno contaminado pela CNS
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Moradora de área contaminada em Volta Redonda (RJ) tem manchas inexplicadas pelos médicos em 80% do corpo. Ela gasta cerca de R$ 800 por mês com tratamento
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Juliana Amorim de Araújo é uma das 2,2 mil pessoas que moram num condomínio criado em área cedida pela Companhia Siderúrgica Nacional
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Ela convive com os problemas há seis anos e depois do relatório divulgado pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), diz não ter dúvidas de que foi contaminada pela ação de produtos tóxicos
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Outra moradora do condomínio Volta Grande 4, Luciana Cristina diz que o filho Kelvy, 4 anos, sofre de bronquite e sinusite
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Luciana diz que os problemas do filho são agravados pela situação no local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
O condomínio foi criado no final dos anos 1990 em área da CNS doada ao sindicato dos metalúrgicos. Durante anos, uma área vizinha foi depósito de resíduos da empresa, e parte do material tóxico acabou vazando para a região das casas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Em todo o bairro, há placas recomendando que não se retire nada do solo, ou seja, não se plante nada e nem se abra qualquer tipo de poço para a retirada de água
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Na área contaminada estão 220 famílias que a secretaria de Ambiente do Rio quer que sejam removidas
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Apesar da recomendação de que as famílias saiam dali, a rotina permanece inalterada em Volta Grande 4
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Não se vê qualquer movimentação dos moradores para sair do local, tampouco casas à venda na região
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Presidente da associação dos moradores de Volta Grande 4, Édson França diz que vai brigar para que ninguém que vive ali saia perdendo, caso o terreno tenha que ser desocupado
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A Companhia Siderúrgica, localizada em Volta Redonda, diz que o último estudo encomendado, em 2012, aponta que não há riscos para os moradores no local