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Rio+20: governo pode atuar para reduzir tarifas de hoteis

11 mai 2012 - 20h40
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O presidente da Embratur, Flavio Dino, criticou nesta sexta-feira os valores praticados pelos hoteis no Rio de Janeiro e afirmou que o governo têm "instrumentos coercitivos" para garantir tarifas menores. "Não há justificativa, ainda que haja lei da oferta e da procura, você aumentar a margem de lucro nesta dimensão porque você afeta a imagem do destino Brasil", afirmou Dino a jornalistas ao chegar para uma reunião sobre a conferência de meio ambiente Rio+20 no Palácio do Planalto.

"Se você praticar preços exorbitantes, você acaba matando a galinha dos ovos de ouro", acrescentou. O presidente da Embratur afirmou que há hoteis "top" em Londres durante as Olimpíadas, a serem realizadas entre final de julho a meados de agosto, que cobram tarifas mais baratas do que hoteis do mesmo nível no Rio durante a conferência Rio+20.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável será realizada em junho na capital fluminense e a escassez da rede hoteleira carioca tornou praticamente impossível para qualquer pessoa que não seja de uma delegação oficial se hospedar na cidade durante a conferência.

Isso porque o Itamaraty, responsável pela logística da Rio+20, bloqueou 80% dos quartos. Na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reconheceu que os elevados preços cobrados pelos hoteis na cidade preocupam o governo.

Membros da Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovaram, também na quinta, o envio de um ofício ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), para que ele negocie a redução das tarifas com a rede hoteleira da cidade ou tente a aprovação de uma lei na Câmara Municipal que permita à prefeitura pagar parte dessas despesas.

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