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Proteger os oceanos, negócio rentável que pode render US$ 900 bi, diz WWF

3 jun 2015 - 22h00
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A expansão de áreas marinhas protegidas é rentável e pode gerar até 920 bilhões de dólares em lucros até 2050 e criar 180 mil empregos, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela WWF, organização global para a proteção da natureza.

"Cada dólar investido para criar áreas marinhas protegidas permite lucros três vezes superiores, através da criação de postos de trabalho diretos, proteção costeira e da pesca", disse o Fundo Mundial para a Natureza em comunicado.

O relatório, divulgado nesta quinta-feira à margem da Cúpula Mundial dos Oceanos, realizada em Cascais, perto de Lisboa, organizada pela revista especializada em economia The Economist e pela National Geographic, com base em pesquisas da Universidade Livre de Amsterdã.

O documento prevê que os lucros líquidos iriam de 490 a 920 bilhões de dólares, de acordo com os cenários, e que 150.000 a 180.000 empregos poderiam ser criados até 2050.

Para conseguir essa tarefa, a WWF defende expandir as áreas marinhas completamente fechada à pesca para 10% da superfície do oceano até 2020 e 30% em 2030, contra menos de 4% hoje, de acordo com o estudo.

As áreas protegidas "são conhecidas por atrair e apoiar o turismo litorâneo", que "incentiva o emprego e o comércio", diz o documento.

Nenhum oceano do planeta é completamente intocado pela atividade humana, e 41% das superfícies oceânicas são "fortemente afetadas", afirma o WWF, que aposta nas principais reuniões internacionais programadas até o final de ano para fazer valer seus argumentos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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