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Poluição da China pode ser vista do espaço

17 jan 2014 - 17h20
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Pesquisadores anunciaram nesta sexta-feira o mapeamento da poluição do ar na China a partir do espaço, pela primeira vez, em um fato que deve ajudar na luta contra um conhecido risco para a saúde.

Cientistas atmosféricos belgas e franceses usaram um sensor infravermelho a bordo do satélite climático europeu MetOp para mapear nuvens de material particulado e de dióxido de carbono, dióxido de enxofre e amônia sobre a planície norte da China, que abrange Pequim, Tianjin e a província de Hebei, em janeiro de 2013.

Os especialistas se surpreenderam ao ver que a tecnologia funciona, mas descobriram que seu sucesso também depende de duas condições, indicou o Centro Nacional de Pesquisa Espacial francês (CNRS).

É necessário que haja condições climáticas "estáveis" para que a poluição se acumule no nível do solo.

Também é preciso haver uma grande diferença de temperaturas entre o ar no nível do solo e as camadas mais altas da atmosfera para que as emissões quentes de poluição se destaquem, acrescentou.

Os satélites podem ser uma ferramenta útil para monitorar a extensão das nuvens de poluição e prever seu movimento, ajudando as autoridades a alertar os habitantes a tempo.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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