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Polícia investiga empresa de helicópteros por roubo de documentação médica de Schumacher

7 jul 2014 - 10h47
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A investigação sobre o roubo dos registros médicos de Michael Schumacher se concentra agora em uma empresa de helicópteros na Suíça, onde a polícia apreendeu o computador utilizado para tentar vender o documento para vários meios de comunicação por 50.000 euros.

"O endereço IP foi identificado em uma empresa de helicópteros do cantão de Zurique", como parte da investigação da polícia de Grenoble, em colaboração com as suas congêneres alemã e suíça, indicou nesta segunda-feira a promotoria de Grenoble.

Esta empresa teria sido contratada para transferir em 16 de junho o heptacampeão mundial de F1 de Grenoble para Lausanne (Suíça) e, portanto, teria recebido uma cópia do relatório médico preparado para a ocasião.

O nome da empresa de helicópteros não foi divulgado até o momento.

O arquivo roubado, mascarado sob vários pseudônimos, o último dos quais "Jeremy Martin", foi oferecido por e-mail para vários meios de comunicação franceses, alemães e suíços, em troca de 60.000 francos suíços (49.300 EUR).

O documento, de 12 páginas, foi uma síntese do caso redigida pelo médico de Grenoble para orientar seus colegas do hospital de Lausanne. No entanto, este não seria o relatório final, mas apenas um rascunho, que passou várias horas em uma lata de lixo hospitalar.

Michael Schumacher ficou internado em Grenoble por seis meses, depois de um grave acidente de esqui, em dezembro de 2013, em Méribel, nos Alpes Franceses.

O ex-piloto, de 45 anos, foi levado para Lausanne de forma discreta. Sua porta-voz garantiu que ele não está mais em coma. A família do ex-piloto mora em Gland, perto de Lausanne.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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