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Pescadores tentam limpar com esponjas maré negra em Bangladesh

12 dez 2014 - 13h18
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Os pescadores de Bangladesh começaram nesta sexta-feira a recolher o petróleo derramado por um barco que afundou em uma zona protegida que abriga espécies raras de golfinhos, aumentando os temores das ONGs de uma catástrofe ecológica.

O petroleiro que transportava 357.000 litros de petróleo afundou na região protegida de Sundarbans depois de colidir na terça-feira com outro barco.

O governo enviou uma embarcação com solventes para lutar contra a maré negra na zona, situada em um dos três santuários de golfinhos.

Mas os defensores do meio ambiente estimam que a utilização destes produtos pode afetar a fauna e a flora de Sundarbans, catalogada no patrimônio mundial da Unesco.

O responsável de uma autoridade portuária local afirmou que os pescadores utilizarão esponjas e sacos para recolher o petróleo derramado em um raio de 80 km.

Amir Hossain, funcionário florestal de Sundarbans, reconheceu que as autoridades se perguntavam sobre como conter esta maré negra sem precedentes.

"Ficamos preocupados com o impacto no longo prazo porque ocorreu em um ecossistema de manguezais frágil e delicado", acrescentou.

As zonas costeiras de Bangladesh, em particular Sundarbans, concentram a maior parte dos golfinhos do rio Irrawadi do planeta.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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