PUBLICIDADE

Panamá inaugura 1º museu mundial da biodiversidade, assinado por Frank Gehry

30 set 2014 - 18h59
Compartilhar

O Panamá inaugurou oficialmente nesta terça-feira o primeiro museu mundial da biodiversidade, o primeiro também assinado na América Latina pelo arquiteto canadense Frank Gehry, que narra como o surgimento do istmo panamenho, há três milhões de anos, mudou a conformação física e biológica do mundo.

Com Gehry à frente, que não esteve na inauguração da monumental e colorida edificação situada na entrada do Pacífico do Canal do Panamá, o Biomuseo começou a ser construído há 14 anos com apoio do governo, de empresas privadas e organismos de pesquisa científica como o Instituto Smithsonian.

"O Biomuseo enriquecerá nossa oferta histórica e cultural, e também será importante para projetar nossa identidade nacional", afirmou o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, presente na cerimônia de inauguração.

O museu se destaca à primeira vista por seu exterior de painéis de alumínio pintados em cores brilhantes vermelhas, azuis, verdes, amarelas e laranjas, enquanto seu interior está formado por oito galerias com informação sobre a história natural do istmo e sua biodiversidade.

O museu, que abrirá suas portas ao público na próxima quinta-feira com cinco de suas oito salas já prontas, possui, além disso, um átrio público, um recinto para exibições temporárias, loja, cafeteria e exposições exteriores múltiplas localizadas em um parque botânico.

As galerias de exibição permanente, que foram desenhadas pelo americano Bruce Mau, narram a história do surgimento do que hoje é o Panamá e de como isto produziu a criação de dois oceanos diferentes, o Pacífico e o Atlântico, mudando a vida em todo o planeta e também gerando mudanças em sua diversidade biológica.

Mau disse à Agência Efe que é importante que os panamenhos saibam o papel de líderes que têm, pois, afirmou, "ninguém no mundo fez um museu da biodiversidade" como este no Panamá.

Anand Devarajan, sócio de Gehry e responsável pelo design arquitetônico do edifício, declarou à Efe estar satisfeito por fazer parte deste projeto, o primeiro na América Latina.

Devarajan expressou que, como arquitetos, estiveram "completamente de acordo" com o conceito central de biodiversidade do museu que, disse, "acreditávamos que era um tema importantíssimo a tratar".

EFE   
Compartilhar
Publicidade