Vazamento leva ANP a proibir Chevron de perfurar novos poços
Estão suspensas as atividades de perfuração da Chevron no País. A decisão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) foi tomada 16 dias após o início do vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. De acordo com a agência, a decisão será mantida até que "sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e restabelecidas as condições de segurança na área do poço".
A ANP também anunciou ter rejeitado pedido da petroleira para perfurar um novo poço no Campo de Frade com o objetivo de explorar a área do pré-sal. Para a ANP, "a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade".
De acordo com a ANP, as decisões foram determinadas após "análises e observações técnicas da agência, que evidenciam negligência, por parte da concessionária na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria".
Durante audiência na Câmara, o presidente da companhia no Brasil, George Buck, pediu desculpas à sociedade e ao governo pelo vazamento de óleo no Rio.
