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País defende nova etapa para Protocolo de Quioto

7 dez 2011 - 09h14
(atualizado às 09h16)
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A presidente Dilma Rousseff defende a aprovação pela 17ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17), em Durban, na África do Sul, a aprovação de um segundo período de vigência do Protocolo de Quioto.

Ban Ki-moon: países devem focar 4 prioridades
Ban Ki-moon: países devem focar 4 prioridades
Foto: DiárioNet

"Estamos realizando a 17ª Conferência do Clima e gostaríamos de que lá fosse aprovada a segunda rodada do Protocolo de Quioto. Essa é a posição do Brasil e nós consideramos que isso seria essencial", afirma Dilma.

O Protocolo de Quioto foi o primeiro acordo global para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no mundo. Ele estabelece reduções obrigatórias de emissões para países ricos. O primeiro período de compromisso, estabelecido pelos países, vai de 2008 a 2012.

A presidente disse esperar também o que chamou de decisão "adequada" sobre o clima. "Em Copenhague tomamos a iniciativa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa no horizonte de 2020 para 36% a 39%. Estamos vendo uma situação um tanto problemática nessa área, do ponto de vista das decisões tomadas em Durban. Esperamos que isso não aconteça e que, de fato, Durban tenha uma decisão mais adequada sobre a questão do clima."

Conferência - Em Durban, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu aos representantes dos países presentes que trabalhassem sobre quatro prioridades, essenciais para o sucesso das negociações.

Ban destaca o Fundo Clima Verde, destinado a ajudar financeiramente países em desenvolvimento; a necessidade de uma definição sobre os compromissos de financiamento de longo e curto prazo; a resolução do impasse sobre o futuro do Protocolo de Quioto; e o pedido para que países construam um acordo mais robusto e eficaz sobre mudanças climáticas.

Definido em 2010, o Fundo Clima Verde ainda não foi implementado. Ban quer mobilizar US$ 100 bilhões anualmente até 2020 e pede que seja ampliada a transparência sobre a aplicação dos US$ 30 bilhões já prometidos para o fundo.

Ban reconheceu também que a atual situação da economia global preocupa, mas ressaltou que os países precisam ser realistas sobre suas expectativas. "Nenhuma das incertezas deve nos impedir de fazer real progresso em Durban."

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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