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Desmatamento seletivo aumenta na Amazônia

Segundo Ministério do Meio Ambiente, esse tipo de desmatamento ocorre quando se corta árvores seletivamente

16 ago 2013 - 12h43
(atualizado às 12h43)
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quinta, dia 15, que não há aumento do desmatamento na Amazônia, mas o ministério detectou um crescimento da prática da fragmentação, que ocorre quando se corta árvores seletivamente, sugerindo uma mudança na dinâmica do crime ambiental. "O sistema de inteligência do ministério já detectou essa prática e estamos combatendo com novas estratégias de fiscalização", disse.

Segundo Izabella, o desmatamento da Amazônia foi reduzido para menos de 5 mil quilômetros quadrados. Em 2004, o desmatamento chegou a mais 27 mil quilômetros quadrados. "Todos os recursos tecnológicos, humanos e financeiros foram alocados para a fiscalização. Não há corte de recursos. Ao contrário, é o maior contingente de fiscais que já trabalhou na Amazônia", afirmou Izabella.

A ministra também cobrou dos Estados maior empenho na fiscalização. "Tem Estado que colocou na operação total de homens apenas seis funcionários para combater o desmatamento. E é um dos Estados que mais desmata. Quando vai ser prioridade dos governos estaduais cuidar da Floresta Amazônica?", questionou. A ministra não quis revelar o nome do Estado por "questões de segurança".

Segundo a ministra, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai tornar disponível em breve em seu site as áreas embargadas (proibidas ao plantio para recuperação da área degradada). "Tem gente plantando em área embargada e apostando na impunidade. A regularização prevista no Código Florestal é para quem desmatou até 2008. Após 2008, tem multa. É inaceitável que as pessoas ainda busquem o caminho da ilegalidade", ressaltou.

Agência Brasil Agência Brasil
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