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Ambientalistas promovem em SP ato em defesa das matas

18 mai 2012 - 12h59
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São Paulo tem fim de semana com eventos voltados para a defesa da biodiversidade brasileira. Com uma programação que vai de música, jogos e oficinas a protestos, o Viva a Mata 2012 começa nesta sexta-feira, no Parque Ibirapuera.

No domingo, debate sobre a Rio+20 vai reunir a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o professor do Departamento de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Abramovay, o professor da FAU e ex-secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente Nabil Bonduki, o representante do conselho diretor do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) João Paulo Capobianco, e o professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP Pedro Roberto Jacobi.

O encontro Sociedade Civil Rumo à Rio+20, que ocorre às 14h30, vai discutir as expectativas para a conferência da ONU, os temas que serão abordados e vai fazer um balanço da situação ambiental do Brasil e da polêmica que envolve o texto do novo Código Florestal.

Este ano, além de defender as florestas brasileiras, o Viva a Mata destaca também a importância da zona costeira e dos ecossistemas marinhos. Até domingo, dia 20, mais de 30 atrações e 75 expositores de vários Estados brasileiros vão promover a troca de informações pela conservação das florestas. Além disso, o evento é uma maneira de promover o Dia Nacional da Mata Atlântica (comemorado no dia 27 de maio).

As atividades são gratuitas e ocorrem das 9 horas às 18 horas, na Arena de Eventos do Parque Ibirapuera. A programação completa está disponível no site: sosma.org.br.

Veta Dilma - Manifestantes se reúnem no domingo para pedir que a presidente Dilma Rousseff vete todo o projeto do novo Código Florestal. O ato público #VetaTudoDilma, que faz parte da programação oficial do Viva a Mata, ocorre no domingo, às 10 horas, na frente do Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque Ibirapuera.

O novo código foi aprovado na Câmara em abril e aguarda sanção da presidente. Ela tem até o dia 25 para decidir se veta o texto integralmente ou em partes. Segundo organizadores da manifestação, o documento prejudica a proteção do meio ambiente e das florestas e promove a anistia a desmatadores.

"O Brasil está às vésperas de sediar a Rio+20, mas em vez de ser um bom exemplo para os outros países, tem permitido um grave retrocesso na área ambiental" afirma o diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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