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Caçadores mataram 500 rinocerontes na África do Sul desde janeiro

24 jul 2013 - 10h10
(atualizado às 10h34)
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<p>A caça ilegal superará a taxa de natalidade dentro de pouco tempo se manter esse ritmo atual, segundo analistas</p>
A caça ilegal superará a taxa de natalidade dentro de pouco tempo se manter esse ritmo atual, segundo analistas
Foto: EFE

O ritmo do massacre de rinocerontes continua a se acelerar na África do Sul, onde mais de 500 animais foram mortos desde janeiro de 2013, principalmente para alimentar o mercado asiático, onde os chifres são usados na medicina tradicional. Os números foram fornecidos nesta quarta-feira por um alto funcionário do Ministério do Meio Ambiente, Fundisile Mketeni, ao apresentar um relatório sobre o assunto.

A caça furtiva tem aumentado gradativamente há vários anos: em 2012, 668 animais foram mortos por seus chifres na África do Sul, onde aproximadamente 80% dos rinocerontes vivem em estado selvagem.

A região mais afetada é o famoso Parque Kruger, na fronteira com Moçambique, onde os caçadores estão bem armados e equipados. O governo sul-africano assegura que tem se esforçado para limitar o massacre, mas o números de animais mortos cresce a cada mês.

O preço do quilograma do chifre do rinoceronte chega, no mercado negro, a US$ 65 mil, mais do que o ouro, o diamante e a cocaína, devido à alta demanda para seu uso medicinal no Vietnã, na China e na Tailândia ou na manufatura artesanal de adagas no Iêmen.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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