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Ethos avalia possibilidade de realizar encontro pós Rio+20

27 abr 2012 - 08h59
(atualizado às 09h55)
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Sabrina Bevilacqua
Direto de São Paulo

O Instituto Ethos avalia a possibilidade de realizar um encontro extraordinário no segundo semestre para aprofundar as discussões que serão realizadas na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Segundo o vice-presidente do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi, a organização tem intenção de reunir e explorar melhor algumas ideias que serão apresentadas tanto na reunião oficial da conferência, quanto em encontros paralelos, como a Cúpula dos Povos.

Durante a pré-conferência Ethos, em São Paulo, Itacarambi disse que dificilmente a Rio+20 trará ações mandatórias para os países. Por isso, é importante seguir com as discussões sobre um novo modelo de desenvolvimento.

Para Itacarambi, os maiores ganhos que a Rio+20 vai promover não são os oficiais. "É a grande mobilização da sociedade, empresas e governos. E é importante que o Brasil aproveite isso." Ele avalia que os acordos atuais já são fortes. "É necessário agora internalizar esses acertos na política e economia reais."

Segundo Itacarambi, o fato de a Conferência Ethos Internacional deste ano ter como foco central a Rio+20 e seus principais temas não é uma maneira de tentar alavancar a conferência, mas de incentivar a participação das pessoas e empresas na Rio+20. "Haverá uma discussão muito grande durante a Rio+20. Se não pelo governo, pelas empresas e sociedade civil. E é desses grupos que devem sair as propostas mais promissoras."

Com o tema A empresa e a nova economia: o que muda com a Rio+20, a Conferência Ethos Internacional 2012 tem o objetivo de fazer uma reflexão do que vai ser discutido na Rio+20 para, em seguida, produzir e aperfeiçoar propostas que irão integrar um documento entregue pelo Ethos à Comissão Nacional para a Rio+20.

A Conferência Ethos Internacional ocorre de 11 a 13 de junho, em São Paulo. Entre os convidados estão o "ecossocioeconomista" polonês, Ignacy Sachs, o diretor-executivo do Greenpeace, Kumi Naidoo, e o professor da USP Ricardo Abramovay. Mais informações no site www.ethos.org.br/ce2012/

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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