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Eletrobras e Queiroz Galvão investem US$ 60 mi em hidrelétrica na Nicarágua

7 ago 2015 - 21h11
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A empresa Centrais Hidrelétricas da Nicarágua (CHN), criada por Eletrobras e Queiroz Galvão, informou nesta sexta-feira que já investiu mais de US$ 60 milhões na construção da hidrelétrica Tumarín, no país centro-americano.

"Entre os investimentos, destacam-se alguns que, somados, alcançam mais de US$ 60 milhões", disse a CHN em comunicado.

Tumarín, cuja represa ficará no município de La Cruz del Río Grande, a 470 quilômetros a nordeste da capital Manágua, gerará 4.000 empregos diretos e 3.000 indiretos durante sua construção, segundo a companhia.

A usina hidrelétrica, que está sendo construída com um investimento de US$ 1,1 bilhão e que gerará 253 megawatts de energia, cerca da metade do que a Nicarágua consome atualmente, começará a funcionar em 28 de fevereiro do 2019, segundo os planos oficiais.

Com os mais de US$ 60 milhões já investidos, foi concluído o pagamento para a aquisição das áreas que no futuro serão afetadas, assim como a construção do caminho de acesso, de 50 quilômetros, do povoado de San Pedro del Norte, no município de Paiwas, até o local da represa.

Em breve, informou a companhia, serão construídas duas linhas de transmissão e um novo vilarejo completamente urbanizado, o Nuevo Apawás.

"O Nuevo Apawás será uma cidade completa e moderna para o reassentamento das famílias que receberão lote, casa e o respectivo título de propriedade que não possuem hoje em dia", acrescentou a CHN, que destacou que o lugar foi escolhido com a participação dos próprios moradores.

No entorno da futura represa será criada uma área de proteção ambiental reflorestada e de quase 5.000 hectares. Além disso, segundo a CHN, atualmente está em análise pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a solicitação dos investidores no sentido de financiar a exportação, pelo Brasil, dos bens e serviços que serão usados para a obra.

A construção de Tumarín, que será a maior obra de engenharia da história da Nicarágua, começará neste ano com cinco anos de atraso.

O BNDES concedeu à Nicarágua um empréstimo de US$ 342 milhões para a construção de Tumarín, também financiada pelo Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE), com US$ 252 milhões.

EFE   
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