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Dilma defende etanol e migração para fontes renováveis

14 jun 2012 - 14h46
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No momento em que o Brasil sedia a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a presidente Dilma Rousseff defendeu o uso mais intenso de fontes de energia renováveis. Ao participar da solenidade de entrega de um selo de qualidade às empresas do setor sucroalcooleiro que respeitam os direitos dos trabalhadores, no Palácio do Planalto, Dilma citou que 45% da matriz energética do Brasil vêm de fontes renováveis, enquanto a média internacional é 11%. E defendeu o etanol brasileiro.

Centenas de indígenas procedentes de três continentes se reuniram nesta quarta-feira no Rio de Janeiro para acender o "fogo sagrado", dando início aos dez dias de atividades paralelas à Rio+20
Centenas de indígenas procedentes de três continentes se reuniram nesta quarta-feira no Rio de Janeiro para acender o "fogo sagrado", dando início aos dez dias de atividades paralelas à Rio+20
Foto: AFP

Confira a programação com os principais eventos

Veja onde está ocorrendo a Rio+20

"O Brasil hoje tem uma matriz energética das mais renováveis do mundo porque tem na sua composição, principalmente na matriz de combustível, o etanol. É bom que a gente sempre lembre que o mais difícil, no que se refere à energia renovável, é a substituição, complementação ou criação de novas tecnologias na matriz de combustível. É ela que explica por que maior parte do mundo tem uma matriz tão concentrada em fontes fósseis", disse.

E complementou: "muitos de nós não sabem que o uso do etanol é a diferença entre nós e os demais países no que se refere a uma matriz renovável". A Rio+20 começou ontem. Sob coordenação das Nações Unidas, serão promovidas discussões sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde na busca de estabelecer um novo padrão internacional para o ambiente.

Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

Agência Brasil Agência Brasil
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