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Crocodilo mais velho do mundo criado em cativeiro completa 114 anos

16 dez 2014 - 10h53
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O famoso Henry, o crocodilo mais velho do mundo, completou nesta terça-feira 114 anos no Centro de Conservação Crocworld de Scottsburgh, na província de Kwazulu-Natal, na África do Sul

O aniversário será celebrado como "com balões e torta" para todos aqueles que se aproximarem do animal para parabenizá-lo, segundo o centro explicou para a Agência Efe.

Os funcionários do local contam que o réptil mais velho em cativeiro tem uma história curiosa.

Nascido em 1900, no início de sua vida o animal era o terror de uma das tribos de Botsuana que habitam o delta do rio "Okavango", segundo o diretor da área de conservação, Martin Rodrigues. O funcionário afirmou que segundo documentos citados pela imprensa sul-africana, Henry comeu homens e crianças.

"Um caçador de elefantes chamado Sir Henry foi contratado para capturar o crocodilo, que acabou sendo sentenciado por líderes tribais a permanecer em cativeiro durante a vida como castigo", acrescentou o diretor do centro, fazendo referência ao homem que acabaria dando nome ao famoso animal.

Após sobreviver a duas guerras mundiais e às independências de Botsuana e da maioria dos países da África sob a custódia das autoridades tradicionais locais, sua existência mudou radicalmente em 1985.

Com uma idade na qual exemplares de sua espécie não costumam sobreviver, o crocodilo foi transferido para o leste da África do Sul, lugar que segue sendo seu habitat até hoje.

Além de ser o animal mais visitado do centro, Henry pesa cerca de 500 quilos e mede quase cinco metros de comprimento. Vive com seis fêmeas e teve até o momento sete mil filhotes.

EFE   
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