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Consórcio brasileiro paga indenizações milionárias na Nicarágua

23 abr 2015 - 20h00
(atualizado às 20h00)
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A concessionária brasileira Centrais Hidrelétricas da Nicarágua (CHN) pagou mais de 16 milhões de dólares em indenizações aos donos de propriedades afetadas pela construção da represa hidrelétrica "Tumarín", informou nesta quinta-feira uma fonte diplomática.

O embaixador do Brasil na Nicarágua, Luis Felipe Mendonça, disse a jornalistas que CHN pagou a quantia de 16,4 milhões de dólares a 590 das 612 famílias que devem ser indenizadas na área do projeto, localizado no sul Caribe.

"A obra já começou, já fizemos as obras de acesso e vamos prosseguir com as demais etapas do processo", assegurou Mendonça.

A hidrelétrica, avaliada em 1,1 bilhão de dólares, deve gerar 253 megawatts de energia a partir de 2019.

"Nosso compromisso é cumprir com tudo o que foi acordado até agora com o governo da Nicarágua", afirmou.

O consórcio recebeu neste ano a permissão do governo nicaraguense para construir a represa no rio Grande de Matagalpa, sul do Caribe, informou a presidente da comissão de infraestrutura do congresso, Jenny Martínez.

As obras foram iniciadas com a construção de 50 quilômetros de uma estrada de acesso, seis anos depois que o congresso nicaraguense aprovou a lei de concessão ao CHN por um período de 30 anos, devido a discrepâncias surgidas entre o governo e o consórcio brasileiro nas negociações sobre o custo da energia.

O CHN é um consórcio formado pela estatal Eletrobras e a construtora Queiroz Galvão, no qual o Estado da Nicarágua tem direito a 10% das ações, segundo a lei.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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