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Começa em NY última rodada sobre texto guia da Rio+20

29 mai 2012 - 09h25
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Começa hoje e vai até o dia 2 de junho, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a terceira rodada informal de negociações do documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada no próximo mês no Rio.


"A atual abordagem de negociação esgotou-se", diz o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang. Ele argumenta que é preciso agir com urgência. "Nosso objetivo é chegar no Rio com pelo menos 90% do texto pronto. Os 10% mais difíceis devem ser negociados na conferência com um maior apoio político."


Para Zukang, os negociadores devem definir um texto que renove o compromisso político, oriente ações para O Futuro que Queremos, inclua acordos de inspiração para gerações futuras em uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, defina metas globais - os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, crie ou fortaleça instituições e organismos necessários para o período posterior à Rio+20.


Na fase seguinte, a conferência preparatória, prevista para o período de 13 a 15 de junho, no Rio, deverá avaliar o documento em negociação, juntamente com os compromissos voluntários por parte de governos, empresas e sociedade civil. Ela vai definir o cenário para que a comunidade global possa se comprometer com o desenvolvimento sustentável e concorde em ações concretas ao reunir-se na Rio+20, entre os dias 20 e 22 de junho.


Segurança - O combate a possíveis atos de terrorismo e de crimes cibernéticos durante a Rio+20 será feito por duas unidades especiais criadas para o evento. O grupo encarregado de combate ao terror é formado por integrantes da Brigada de Operações Especiais do Exército, Fuzileiros Navais da Marinha, Polícia Federal e Polícia Militar. O centro de inteligência vai funcionar na sede do Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio.


O coordenador de Segurança da Rio+20 e comandante militar do Leste, general Adriano Pereira Júnior, considera baixas as possibilidades de atos terroristas no País, mas destaca que todas as informações serão trabalhadas pelo grupo de contraterror. Ele participou, ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim, da apresentação do esquema de segurança para a conferência, que disponibilizará, a partir do dia 5 de junho, cerca de 15 mil homens das Forças Armadas e das diversas polícias nas ruas do Rio.


"Na área externa, a Agência Brasileira de Inteligência está fazendo todos os levantamentos de possíveis ameaças. Quanto ao terror, não acredito que nós sejamos imunes a isso. A probabilidade é baixa, mas teremos uma preocupação e vamos adotar dispositivos para que essas ameaças não se concretizem", diz o general.

Fonte: DiárioNet DiárioNet
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