Sobe para 31 o número de vítimas da onda de calor no leste da China
As autoridades do província de Zhejiang, na China, revelaram que 15 pessoas morreram somente neste início de mês, um número que se soma a outras 16 vítimas registradas em outras províncias por causa da onda de calor que efeta o país asiático, onde as temperaturas são as mais altas em 140 anos, informou nesta sexta-feira a imprensa oficial chinesa.
Na vizinha Xangai, onde os termômetros passaram dos 41 graus na última quarta-feira, 10 pessoas morreram por causa da sensação de extremo calor, enquanto outras seis mortes pelo mesmo motivo foram registradas em zonas do interior da China - três na província de Hunan e outras três no município de Chongqing.
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Os centros médicos de Zhejiang, que, assim como Xangai, se encontra no delta do Yang Tsé, prestaram atendimento a 2.082 pessoas, 288 delas em estado graves, segundo o centro de controle de doenças provincial, que ressaltou que a atual onda de calor praticamente triplicou o número de pacientes com relação aos anos anteriores.
Zhejiang, uma das zonas mais afetadas, registra temperaturas acima dos 35 graus centígrados há 37 dias seguidos, sendo que uma de suas localidades, Fenghua, os termômetros alcançaram 43,5 graus, um número nada habitual na China, destacou a agência estatal Xinhua.
Os meteorologistas atribuem a onda de calor ao aquecimento global, mas também a uma incomum pressão atmosférica subtropical que também fez com que este verão registrasse menos tufões, fato que já causou inúmeras mortes em outras temporadas.
Os especialistas acreditam que o leste da China continuará registrando altas temperaturas até a próxima semana. Neste caso, o calor também é acompanhado de uma forte seca que afeta cerca de 6 milhões de pessoas na região oriental.
Ontem, o governo central anunciou que vai tentar atenuar essa seca com uma espécie de chuva artificial, enquanto o Ministério das Finanças separou US$ 32 milhões para realizar essa operação.
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