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RS: equipe que 'segue' geração inteira tem novos equipamentos

3 nov 2011 - 18h16
(atualizado às 18h33)
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Pesquisadores de saúde coletiva que acompanham gerações inteiras na cidade de Pelotas (RS) acabam de ganhar um reforço. Desde o mês passado, o monitoramento pôde ser ampliado com a montagem de uma clínica com equipamentos de ponta, adquiridos ano passado com o financiamento da instituição privada britância The Wellcome Trust. Agora, o grupo que avalia as pessoas nascidas nos anos de 1982, 1993, 2004 e a futura geração de 2015 terá resultados mais precisos para comparar a população em diferentes estágios da vida.

Um dos maiores estudos de saúde coletiva do mundo conta agora com clínica especializada
Um dos maiores estudos de saúde coletiva do mundo conta agora com clínica especializada
Foto: Epidemiologia UFPel/Charles Guerra / Divulgação

A pesquisa busca conhecer o estado de saúde das populações, identificar as causas das principais doenças presentes nesses grupos e desenvolver estratégias preventivas que beneficiem o maior número de pessoas. O monitoramento tem o mesmo objetivo desde sua criação, porém agora os pesquisadores contam com equipamentos que aumentam a exatidão dos dados.

Os exames periódicos realizados nos 'pesquisados', como os que medem a pressão arterial, a composição corporal, as medidas da prática de atividade física, entre outros, que eram feitos porta a porta, passaram a ser concentrados em uma clínica, repleta de sofisticados aparelhos, alguns raros no Brasil.

Os jovens nascidos em 1993 - cerca de cinco mil - serão os primeiros a passar pela bateria de novos exames do estudo. De acordo com uma das coordenadoras do estudo, a médica e professora Ana Menezes, este acompanhamento será um marco na história do estudo. "Desde o início, os exames eram realizados nos domicílios de cada participante. Com a construção da clínica das Coortes de Nascimento, poderemos aprofundar ainda mais a investigação da saúde da população pesquisada. O novo local viabiliza a utilização dos equipamentos ultramodernos adquiridos para exames sofisticados de composição corporal, alguns raros no País", afirma.

Resultados

Os estudos em andamento retratam a saúde na transição da adolescência para a idade adulta, com ênfase em indicadores de composição corporal, saúde mental, fatores de risco para doenças crônicas e condições socioeconômicas.

No último acompanhamento da Coorte de 1993, quando os participantes estavam com 15 anos, foi revelado que cerca da metade dos adolescentes eram sedentários, isto é, praticavam menos de 300 minutos de atividade física por semana. O acompanhamento atual irá verificar se o grupo mantém essa característica e quais as consequências disso para sua saúde atual e futura.

Fonte: Terra
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