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Restauração da máscara de Tutancâmon começa amanhã no Egito

9 out 2015 - 13h35
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A restauração da máscara de ouro de Tutancâmon, danificada durante uma intervenção mal feita realizada em janeiro de 2015 para consertar o cavanhaque que se desprendeu, começará amanhã e será conduzida por uma equipe egípcia-alemã.

O egiptólogo Ahmed Saleh disse à agência oficial de notícias "Mena" que a máscara de ouro, que tem pedras semipreciosasincrustadasdeixará a vitrine em que está exposta, no Museu Nacional, pela quarta vez desde que foi descoberta, em 1925.

Mês passado a Alemanha entregou 50 mil euros (215 mil) ao Egito para restaurar a máscara de Tutancâmon, que teve a barba danificada em janeiro por uma restauração defeituosa, admitiu o ministro de Antiguidades do Egito, Mamduh al Damati.

Em agosto de 2014, durante as obras na iluminação do museu um pedaço do cavanhaque da máscara do jovem faraó em circunstâncias que não chegaram a ser esclarecidas.

Os restauradores do museu utilizaram resina epóxi para restaurá-la, um material considerado irreversível, depois de tentarem sem sucesso colá-lo com outro material.

A barba está colada na máscara de Tutancâmon desde 1944, 22 anos depois de a máscara ter sido encontrada pelo arqueólogo Howard Carter com o cavanhaque separado do rosto.

Tutancâmon, da dinastia XVIII, governou o Egito durante aproximadamente uma década, na primeira metade do século XIV a. C., antes de sua misteriosa morte aos 19 anos.

Os resultados de uma investigação feita entre setembro de 2007 e outubro de 2009 pela equipe do arqueólogo egípcio Zahi Hawas concluiu que a malária e uma doença óssea foram as causas de sua morte prematura.

EFE   
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