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Racionamento de água é descartado em SP apesar do baixo nível das reservas

9 fev 2014 - 17h41
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou neste domingo que um racionamento de água esteja sendo avaliado, apesar do baixo nível dos reservatórios.

"Neste momento não haverá racionamento", afirmou o governador aos jornalistas durante uma visita à cidade Taubaté, a 123 quilômetros da capital.

Mas segundo alguns veículos várias cidades do interior do estado sofrem há vários dias uma política de racionamento de água por causa dos poucos recursos provocado pela estiagem.

A Sabesp, responsável pelo abastecimento de água no estado, emitiu um comunicado de alerta em 28 de janeiro alertando para o menor nível no sistema de abastecimento dos últimos dez anos e pedindo à população reduzir o consumo de água.

Um dos reservatórios, na região norte da cidade, na Serra da Cantareira, com capacidade para quase um trilhão de litros, está em um nível considerado crítico, já que trabalha com apenas 19,8% de sua capacidade, um dos piores índices da história, informou hoje Sabesp.

"É o terceiro verão consecutivo com chuvas menores do que o esperado", informou a estatal.

O período de chuvas, que vai de outubro a março na região sudeste enche as represas e permite a formação de reservas para o ciclo mais seco.

O problema de abastecimento se deve à falta de chuvas nos últimos meses. Até agora em 2014 choveu uma média de 87,8 mm, muito abaixo dos 259,9 mm, a média desta época do ano. A Sabesp informou que as próximas chuvas são esperadas em 15 dias.

EFE   
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