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Poluição do ar em Pequim segue em nível máximo pelo 3º dia consecutivo

1 dez 2015 - 02h56
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Pequim segue nesta terça-feira com seus piores níveis de poluição do ar pelo terceiro dia consecutivo, o que mantém o alerta laranja, o segundo maior após o vermelho, enquanto o presidente da China, Xi Jinping, defende em Paris medidas de combate às mudanças climáticas.

Por volta das 10h locais (meia-noite de segunda-feira no horário de Brasília), a concentração de partículas PM 2,5 (as mais perigosas para a saúde) chegou a 598 microgramas por metros cúbicos, segundo o medidor da Embaixada dos EUA em Pequim, um nível mais baixo que o registrado ontem, quando chegou ao máximo de 666 microgramas.

Essa quantidade é quase 30 vezes o nível máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 20 microgramas de partículas PM 2,5, aquelas com diâmetro inferior a 2,5 mícrons e as mais perigosas para a saúde, já que, por seu tamanho, têm mais facilidade de entrar no organismo.

Os dias com altos índices de poluição do ar na capital chinesa coincidem com a realização da Conferência do Clima de Paris (COP21), onde Xi Jinping, presidente da China e representante do maior poluidor do mundo, busca um acordo vinculativo que leve em conta as diferenças no nível de desenvolvimento dos países.

A capital chinesa amanheceu nesta terça-feira com uma camada de poluição de cor cinza claro e ainda mais densa que a do dia anterior, fruto da umidade e da falta de vento, o que dificulta a visão em toda a cidade.

O Escritório de Meteorologia de Pequim também avisou esta manhã que o alerta laranja está mantido, o que implica medidas como obrigar as fábricas a reduzir ou parar sua produção, restrições nas obras públicas e nas atividades de construção.

Também há limitações ao trânsito de veículos e se recomendou que a população não saia às ruas, apenas em casos imprescindíveis, principalmente crianças e idosos.

O nível de alerta laranja, no entanto, não chega aos índices máximos vividos na cidade em anos anteriores, onde as concentrações de PM 2,5 chegaram aos 900 microgramas.

Nesse sentido, o Ministério de Meio ambiente anunciou no domingo que a China cumpriu com suas metas de redução da poluição nos últimos cinco anos.

EFE   
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