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Polícia faz 289 detenções após protestos violentos no centro de Paris

29 nov 2015 - 20h44
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A polícia realizou 289 detenções no centro de Paris por conta dos enfrentamentos provocados por grupos que tentaram quebrar a proibição de manifestações, e que provocaram uma série de críticas, começando pela do presidente francês, François Hollande.

De acordo com a corporação, que fez o comunicado das prisões às 20h30 (horário local, 17h30 em Brasília), o número ainda era provisório.

Mais cedo, em um comparecimento perante a imprensa, o ministro de Interior da França, Bernard Cazeneuve, informou que as operações contra os manifestantes continuariam. Cazeneuve afirmou que "uma minoria violenta" composta por dezenas de indivíduos encapuzados se aproveitou dos atos pacíficos organizados na Praça da República para promover uma manifestação violenta.

Segundo ele, esses manifestantes tinham atacado os policiais e atirado, inclusive, algumas velas colocadas na praça para homenagear as vítimas dos atentados terroristas do último dia 13. O ministro, que justificou as restrições às manifestações "no contexto" da ameaça terrorista e da organização da COP21, com 150 chefes de Estado e de governo presentes, advertiu que nos próximos dias "a firmeza será total".

O presidente francês, que participava de uma cúpula UE-Turquia em Bruxelas, classificou como "escandaloso" o ocorrido na Praça da República.

"Sabíamos que existiriam elementos perturbadores que não têm nada a ver com os defensores do meio ambiente (...) que só estão aí para gerar problema", disse Hollande.

O primeiro-ministro, Manuel Valls, por sua vez, tinha intitulado de "indignos" os ataques às forças da ordem na praça, em mensagem no Twitter, na qual lembrou que o lugar se tornou ponto de homenagem os mortos nos atentados.

"Respeitar esse lugar é respeitar a memória das vítimas", escreveu ele.

EFE   
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