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Pesquisadores britânicos desenvolvem teste que detecta Alzheimer

11 mar 2013 - 12h10
(atualizado em 12/3/2013 às 17h07)
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Um grupo de pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra,  está desenvolvendo um teste que identifica, mediante uma análise de sangue, os casos de Alzheimer em sua fase mais adiantada, informou na segunda-feira a emissora BBC.

Os cientistas apresentaram as primeiras conclusões de suas provas, que qualificam de "muito promissoras", na conferência sobre a doença que ocorre neste dias no Reino Unido.

A técnica poderia ser feita em qualquer clínica e se baseia em identificar no sangue uma "combinação de marcadores" que são diferentes para as pessoas sãs e as que padecem da doença.

Estes marcadores são essencialmente proteínas que os cientistas associam ao mal de Alzheimer, como a amilóide e a apolipoproteína (APOE), assim como outros elementos sugeridos pelos especialistas como prováveis que esta análise também identifica.

"Nossos descobrimentos são emocionantes porque mostram que é tecnicamente possível distinguir as pessoas sãs e as que sofrem com o Mal de Alzheimer utilizando uma análise de sangue", apontou Kevin Morgan, responsável do estudo.

Potencialmente, a prova poderia identificar os sintomas antes que a doença apareça, "como em um trailer", nas palavras de seus criadores, que disseram que o teste ainda tem que ser validado e que pode demorar uma década até ser usado em pacientes.

"Já que as análises de sangue são uma forma rápida e fácil de ajudar no diagnóstico, estamos muito felizes com este descobrimento e com o potencial que tem para o futuro", disse Morgan à emissora britânica.

Para aumentar a potência da prova, os pesquisadores utilizaram algumas proteínas relacionadas com a inflamação que ajudam a distinguir até três níveis: pacientes completamente limpos, de pouco risco e de alto risco.

Se o paciente for considerado de risco médio, será "realizado um acompanhamento contínuo", enquanto se for de alto risco, será encaminhado para um especialistas para realizar provas mais profundas e conhecer seu estado de forma conclusiva.

EFE   
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