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Pesquisa descobre 1,2 mil espécies; nº pode chegar a 6 mil

4 out 2010 - 13h31
(atualizado às 17h13)
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O censo global da vida marinha, que demorou uma década para ser completo, teve seus resultados divulgados nesta segunda-feira. Podem ter sido descobertas 6 mil novas espécies. Dentre estas, 1,2 mil já foram confirmadas. Serão realizados testes, como de DNA, para comprovar se são, de fato, novas. As informações são do site do jornal Washington Post.

Uma Alviniconcha sp, que vive no Japão, foi uma das espécies descobertas
Uma Alviniconcha sp, que vive no Japão, foi uma das espécies descobertas
Foto: Reuters

Com a participação de mais de 2,7 mil cientistas de 670 instituições de 80 países, o censo foi realizado para responder às seguintes questões: "O que costumava viver nos mares, o que vive atualmente nos mares e o que viverá no futuro?", segundo o cientista líder do comitê de apresentação do censo Ian Poiner, em entrevista ao site.

Mesmo após uma década de estudos, a maior parte dos oceanos permanece desconhecida. Segundo os participantes do censo, apenas 5% dos oceanos foram seriamente explorados, 20% nunca sequer foi explorado, e mais da metade foi minimamente observado.

Foram 30 milhões de observações registradas de 120 mil espécies. O censo custou mais de U$ 650 milhões, com 570 expedições ao redor do mundo.

O projeto teve em grandes expedições, em 2003, 2004 e 2009, para registrar organismos viventes a mais de 2,5 km abaixo da superfície e monitorar o fluxo de energia pelo ecossistema. "Entender as dinâmicas do fundo do mar é essencial para o entendimento científico do maior ecossistema terrestre", disse Tracey Sutton, da Universidade da Virgínia, Estados Unidos, e participante do censo.

Fonte: Redação Terra
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