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Homens que tomam Viagra e similares têm 3 vezes mais DSTs

16 jul 2010 - 16h52
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Roni Caryn Rabin

Homens que tomam medicamentos para disfunção erétil apresentam mais doenças sexualmente transmissíveis que os que não são usuários, antes e depois de começar a usar os remédios, de acordo com um novo estudo. Não é que as drogas contribuam, de alguma forma, para as doenças, enfatizaram os pesquisadores.

Os homens que usaram os medicamentos tiveram quase três vezes mais os índices de doenças sexualmente transmissíveis do que não usuários, mesmo antes de começar a tomar os remédios. Durante um ano após receber a receita para o medicamento, os usuários tiveram quase três vezes mais os índices de DSTs em comparação a não usuários.

Eles tiveram risco especialmente alto para HIV e clamídia, uma infecção que causa infertilidade nas mulheres. O estudo acompanhou 33.968 homens que tinham recebido prescrição para medicamento contra disfunção erétil no período entre 1997 e 2006, e mais de 1 milhão de homens que nunca usaram esse tipo de remédio. Os pesquisadores analisaram informações de uma base dados de cobrança de um seguro particular para comparar os índices de DSTs antes e depois que os homens começaram a tomar os medicamentos.

"Uma implicação é que as pessoas que usam esse tipo de remédio, como o Viagra, claramente não têm problemas em fazer sexo", disse o Dr. Anupam B. Jena, residente do Hospital Geral de Massachusetts e principal autor do estudo, publicado na edição de 6 de julho do Annals of Internal Medicine.

Os usuários de remédios contra disfunção erétil aparentem ter mais encontros sexuais não seguros do que os que não são usuários, e os médicos devem aconselhá-los sobre os riscos desse comportamento.

A britânica Hayley Okines, 13 anos, sofre de progéria infantil, rara doença que provoca o rápido envelhecimento
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Foto: Reprodução
The New York Times
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