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Terra na Copa

Genética que ajuda Suárez no futebol teria causado a mordida

Cientistas afirmam que os mesmos genes que transformaram o jogador uruguaio em um craque da bola são responsáveis pela impulsividade que o distanciou da Copa do Mundo

2 jul 2014 - 22h20
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<p>Ativos biológicos que tornam Suárez um atacante temido também podem ser responsáveis por torná-lo uma pessoa que pouco reprime a impulsividade</p>
Ativos biológicos que tornam Suárez um atacante temido também podem ser responsáveis por torná-lo uma pessoa que pouco reprime a impulsividade
Foto: Carlos Barria / Reuters

Embora a Fifa tenha virado as costas para o jogador uruguaio Luis Suárez, após sua fatídica mordida no ombro do italiano Giorgio Chiellini, durante uma partida pela Copa do Mundo, a ciência decidiu virar os olhos para ele. Segundo pesquisadores, os mesmos genes que podem transformá-lo em um craque da bola podem causar a agressividade e a impulsividade. As informações são do The Guardian.

Segundo a publicação, a impulsividade humana é ligada ao passado evolutivo do ser humano. Ou seja, vivendo em sociedade, somos forçados a reprimir diariamente atitudes agressivas, que costumamos chamar de primitivas.

No entanto, a impulsividade não é nada além de um mecanismo de sobrevivência e de auto-defesa, que acompanhou nossa espécie por anos. Por isso mesmo, todos estamos sujeitos a libertá-la de vez em quando.

A genética é responsável por ajudar ou atrapalhar a reprimir essas atitudes impulsivas. Curiosamente, os ativos biológicos que tornam Suárez um atacante temido também podem ser responsáveis por torná-lo uma pessoa que pouco reprime a impulsividade.

Uma partida de futebol, segundo os cientistas, é um ambiente intenso, cheio de adrenalina. "Mesmo tendo muita experiência, algum acidente pode acontecer. Quem não lembra da cabeçada de Zinedine Zidane na final de 2006?", diz o professor David Goldman, do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

"As mesmas partes do seu cérebro que lhe permitem tomar decisões impulsivas, permitem que você arrisque fazer uma jogada que pareça impossível para outros jogadores", afirma Goldman.

Fonte: Terra
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