Estudo sugere ligação de carne vermelha com câncer renal
29 dez2011 - 09h32
(atualizado às 09h47)
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Quem come muita carne vermelha pode ter maior risco de desenvolver alguns tipos de câncer renal, segundo um estudo feito nos Estados Unidos com milhares de adultos. Os autores do artigo publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition concluíram que adultos de meia-idade que consumiam mais carne vermelha tinham 19% mais probabilidade de serem diagnosticados com câncer nos rins do que aqueles que faziam um consumo moderado.
A maior absorção de substâncias químicas presentes na carne grelhada ou assada na brasa também foi associada a um maior risco. "Nossas conclusões corroboram as recomendações alimentícias para a prevenção do câncer atualmente, divulgadas pela Sociedade Americana do Câncer - limitar o consumo de carne vermelha e processada, e preparar a carne por métodos de cocção, como cozida ou assada no forno", disse Carrie Daniel, coordenadora da pesquisa, ligada ao Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.
Estudos anteriores examinando a associação entre carne vermelha e câncer renal chegaram a resultados ambíguos, por isso Daniel e seus colegas usaram dados de um estudo que envolveu quase 500 mil adultos maiores de 50 anos, que responderam a questionários sobre seus hábitos alimentares - incluindo o consumo de carne - e então foram acompanhados por uma média de nove anos.
Durante esse período, 1,8 mil participantes - menos de 0,5% - foram diagnosticados com câncer renal. Na média, os homens envolvidos no estudo consumiam de 57 a 85 g de carne vermelha por dia, enquanto as mulheres comiam de 31 a 57 g. Os participantes que consumiam mais carne vermelha - cerca de 115 g por dia - tinham 19% mais propensão a serem diagnosticados com câncer renal do que os que comiam até 31 g de carne vermelha por dia.
A análise levou em conta outros aspectos que poderiam influenciar o risco de câncer, como idade, raça, consumo de frutas e legumes, tabagismo, consumo de álcool, hipertensão e diabetes. O risco de câncer renal era agravado também entre pessoas que comiam a carne mais bem passada, o que eleva sua exposição a substâncias químicas decorrentes do preparo.
O estudo não afirma que a carne vermelha, ou a carne bem passada, causa câncer renal. Como lembrou o epidemiologista Mohammed El Faramawi, da Universidade do Norte do Texas, muita gente passa a vida comendo carne sem ter câncer nos rins, ao passo que há pessoas que quase não comem carne e desenvolvem a doença.
"A carne vermelha é uma importante fonte de ferro, tem proteínas", disse El Faramawi, que não trabalhou no estudo, e recomendou que as pessoas não parem de comer carne vermelha - apenas sigam as orientações alimentares dos especialistas.
Daniel disse que são necessário mais estudos para compreender por que a carne vermelha parece estar associada a determinados tipos de câncer, e não a outros. Por enquanto, disse, a recomendação é reduzir o tempo de cocção da carne, não expô-la diretamente às chamas ou ao metal quente, e usar o micro-ondas para cozinhar parcialmente a carne antes de expô-las a altas temperaturas.
A britânica Hayley Okines, 12 anos, sofre de progéria infantil, rara doença que provoca o rápido envelhecimento. Ficou com alguma dúvida? Leia mais sobre os casos nos links abaixo
Foto: Reprodução
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A causa do problema da britânica seriam dois acidentes de carro, em 1985 e em 1990. O caso se desenvolveu e, desde 1994, Michelle não lembra de nada o que aconteceu no dia anterior
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O marido mostra a Michelle, todos os dias pela manhã, fotos do álbum de casamento dos dois. Esse é o único jeito dela aceitar conversar com ele
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Brooke Greenberg (esq.), 16 anos, ao lado de sua irmã Carly, 13 anos. Cientistas americanos estudam o caso de Brooke, que não envelhece e tem o corpo e comportamento de uma criança pequena
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A canadense Aleisha Hunter foi curada de câncer de mama quando tinha 3 anos. Leia notícia relacionada
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Aleisha foi a pessoa mais jovem a ter a doença diagnosticada
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Aleisha Hunter, de Toronto, no Canadá, foi diagnosticada em dezembro de 2008, quando tinha 2 anos
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A criança canadense foi curada quando tinha 3 anos e não apresenta mais sinais da doença
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A mãe de Aleisha, Melanie, foi quem descobriu o caroço no peito da criança, quando a secava depois de um banho
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Lauren McSheehy e seu pai Andy sofrem de uma das mais raras doenças do planeta, a síndrome da hiperimunoglobulina E, ou síndrome de Jó
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A síndrome de Jó é similar à aids, diminuindo as defesas do corpo. Os médicos não estavam certos se Andy passaria a doença a seus filhos
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Lauren herdou a síndrome de Jó do pai, mas Louise, sua irmã, não herdou
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Britânica que vive no Canadá tem doença rara na pele
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Leslie Anne Jenkins mostra pedaços de sua pele tirados do rosto
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Leslie teve que parar de trabalhar após descobrir a doença e, se não receber auxílio do governo, disse que vai aceitar as doações de voluntários
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Sem condições de pagar o tratamento, Leslie pediu ajuda ao governo de Canadá, que negou auxílio
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A imagem mostra a britânica em 2007, antes de apresentar os sintomas da doença
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O menino iraquiano Sirwaan Sohran descansa após cirurgia na Índia
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O menino iraquiano sofre de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno. Leia notícia relacionada
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A doença dificulta a circulação de sangue no cérebro de Sirwaan
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A doença causava a saída de sangue do órgão pelo olho esquerdo do menino iraquiano e inchava a região
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Para salvar a vida do filho, o pai levou Sirwaan até Nova Delhi, na Índia
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Segundo o doutor Shakir Hussain, neurologista do hospital, o menino iraquiano passou por diversos exames e os especialistas decidiram fazer uma operação inovadora "ao fazer desvios ou passagens alternativas para o sangue"
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A cirurgia de Sirwaan foi realizada na cidade indiana
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A equipe com uma dúzia de médicos demorou cinco horas para realizar a cirurgia no menino iraquiano, que foi considerada um sucesso
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O médico Shakir Hussain, ao lado de Sirwaan, participou da cirurgia
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Sohram Jaffer, pai da criança iraquiana, a levou à Índia para a cirurgia
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Menina Charlotte Garside sofre da rara doença chamada nanismo primordial. Ela tem 58 cm de altura e é considerada a menor criança do mundo
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Sarah Reinfelder, 21 anos, ao lado do marido, segura as recém-nascidas Valerie Marie e Kaylin Joy. O caso ocorreu em 2009, quando Sarah, que tem dois úteros, deu à luz duas filhas, gêmeas, mas uma de cada órgão
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Valerie Marie nasceu do útero maior por ser a de maior comprimento; já o peso foi de apenas 450 g
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Apesar do pouco peso, 450 g, a pequena Valerie Marie passa bem. Ao fundo, a mãe, Sarah Reinfelder, recebe atenção do médico
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Bethany (esq.) e Megan Shepherd se encontram com a irmã "trigêmea" Ryleigh, que nasceu 11 anos após elas
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As três foram concebidas por inseminação artificial, mas, na época, os pais decidiram transferir apenas dois óvulos
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Onze anos depois, felizes com o resultado do tratamento, os pais decidiram transferir o terceiro óvulo, com o aval de Bethany e Megan
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Ryleigh nasceu em novembro, 11 anos depois de Bethany e Megan, saudável e pesando 3,1 kg
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Segundo Helena Corleta, coordenadora do Núcleo de Reprodução Humana do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, não há um limite de tempo para o congelamento de embriões, o que diminui o espanto com o caso da menina britânica. Contudo, Helena afirma que o maior tempo entre o congelamento e a transferência do embrião foi cinco anos
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As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
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Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
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Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
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Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
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Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
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Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
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Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
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No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
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Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
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"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily
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