Estudo indica que tecido adiposo contém células-tronco
22 nov2010 - 17h22
(atualizado às 18h50)
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O tecido adiposo não é apenas reserva de gordura, também contém células-tronco hematopoiéticas, similares às das medula óssea e capazes de se especializar em células imunológicas, segundo um estudo preliminar feito com ratos.
Os resultados ainda precisam de confirmação em humanos, mas se ficar demonstrado que o tecido adiposo masculino contém células hematopoiéticas que podem se diferenciar em mastócitos (células imunológicas) ou outras células, "isto revolucionará o mundo da hematopoiese" (criação de sangue), disse uma das pesquisadoras da equipe responsável pela descoberta, Béatrice Cousin, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS).
Por enquanto, só se produz células sanguíneas a partir de células-tronco da medula óssea, cuja extração é "complicada e muito invasiva", lembrou. Ao contrário, no tecido adiposo "há muitas e são fáceis de extrair".
Estudos anteriores demonstraram que o tecido adiposo, composto sobretudo por células carregadas de lipídios ou de adipócitos, contém também células presentes no sangue. Mas acreditava-se que procedessem da medula óssea, onde teriam se especializado a partir de células-tronco.
Depois de uma inflamação causada por vírus ou bactéria, os mastócitos são onipresentes no sistema imunológico. O estudo está publicado na edição desta segunda-feira da revista científica americana Stem Cell.
Eles assustam, mobilizam cientistas e espantam muitas pessoas, mas ficam marcados na história como enganos ou até mentiras. O mais famoso certamente é o da autópsia do ET de Roswell. Um filme divulgado em 1995 mostrava a suposta autópsia que teria sido realizada em 1947 e, após ser reproduzido em TVs de todo o mundo, descobriu-se que era apenas um boneco e o filme, uma fraude
Foto: Reprodução
O chupa-cabra é um dos animais míticos mais relatados nos últimos anos. Esta cabeça, por exemplo, encontrada em 2007, foi encontrada por um morador de Cuero, no Estado americano do Texas. Contudo, exames de DNA indicaram que era apenas um coiote em estado de decomposição
Foto: AP
Os misteriosos sinais em campos costumam ser ligados a ovnis e até inspiraram um filme de Hollywood. Contudo, pelos menos estes da imagem eram falsos. Eles foram criados pelos artistas britânicos Dave Chorley e Doug Bauer em 1991. Na verdade os dois confessaram terem feito os círculos durante 13 anos em campos de milho do Reino Unido
Foto: Reprodução
Em 2009, jovens panamenhos encontraram em uma floresta o corpo de um estranho ser. Eles registraram em imagens que percorreram o mundo da criatura que ficou conhecida como "ET do Panamá". Apesar de parecer ter vindo de outro mundo, o animal na verdade era uma espécie de preguiça da região que apenas tinha perdido o pelo por permanecer muito tempo na água após a morte
Foto: Reprodução
Em 1868 o americano George Hull fez o que pode ser considerada uma das maiores brincadeiras de todos os tempos. Ele criou uma estátua de um gigante de 3 m. O "achado" chamou a atenção e virou atração local, já que as pessoas achavam que era um gigante bíblico petrificado. Hoje, a estátua é exposta em um pequeno museu dos EUA
Foto: Reprodução
Em 1934 o jornal britânico Daily Mail publicou aquela que seria a primeira foto do monstro do lago Ness. Por anos a imagem captada pelo médico Robert Kenneth Wilson foi considerada a mais importante prova da existência do tal monstro. Contudo, na década de 90, um homem chamado Christian Spurling confessou que a foto era falsa. O próprio Spurling diz ter criado o falso ser a pedido de Wilson
Foto: Reprodução
Em maio deste ano, uma isolada comunidade indígena da província canadense de Ontário encontrou o que achava ser uma criatura mítica sinal de mal agouro - o omajinaakoos. Duas investigações separadas das imagens, feitas por dois cientistas, indicaram que se tratava apenas de um pequeno animal local. Um deles chegou a ser mais detalhista: era uma marta americana (um animal parecido com uma lontra)
Foto: EFE
Muitos já foram os relatos de pé grande. Em 2008, dois homens foram além: apresentaram o que diziam ser provas da captura desse animal. Pouco tempo depois, contudo, eles confessaram que era apenas uma fantasia de gorila modificada. Eles disseram terem sido enganados por dois caçadores que venderam o "corpo". Um dos dois "descobridores", que era policial, acabou demitido por causa do caso
Foto: Reprodução
Em 1912, o britânico Charles Dawson apresentou ao mundo o que seria o "elo perdido" entre os homens e nossos ancestrais - o homem de Piltdown. Segundo a BBC, contudo, 40 anos depois, um estudo indicou que se tratavam de ossos de orangotango. O culpado nunca foi descoberto, mas se acusou até sir Artur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes e morador da região e membro da sociedade arqueológica de Dawson. Obviamente, o "descobridor" também é um dos suspeitos
Foto: Reprodução
Em 1983 a revista alemã Stern publicou a descoberta dos supostos diários de Adolf Hitler. Segundo o site da TV Deutsche Welle, a revista afirmava que os diários tiveram a autenticidade comprovada por historiadores e peritos em análise de caligrafia. Contudo, novas análises indicaram que o papel não existiria na época e que os selos e a caligrafia eram falsos. Konrad Kujau, um negociante de artigos militares, e o repórter Gerd Heidemann foram condenados a 4 anos de prisão