Cientistas conseguem reprogramar células de pele de adultos
25 jul2011 - 11h35
(atualizado às 12h29)
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Uma equipe de cientistas da Universidade de Michigan conseguiu reprogramar células de pele de adultos que se comportam como células-tronco, informou nesta segunda-feira a instituição. As células reprogramadas também são conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, por sua sigla em inglês) e exibem muitas das propriedades das células-tronco de embriões.
Os pesquisadores da Universidade de Michigan utilizarão as iPS junto com as células-tronco de embrião humano para estudar a origem e a progressão de várias doenças e tentar buscar novos tratamentos. Das primeiras cinco cepas de iPS do consórcio, três provêm de células de pele doadas por pacientes com transtorno bipolar e serão usadas para estudar esse problema.
O trabalho foi realizado por um consórcio criado em março de 2009 do qual participam diversas faculdades, laboratórios e centros de estudos da Universidade de Michigan. "As duas principais metas que tínhamos quando iniciamos o consórcio eram a produção de cepas de células-tronco de embrião humano e cepas de células iPS. Agora alcançamos os dois objetivos", disse a codiretora do consórcio Sue O'Shea, professora de biologia celular e de desenvolvimento da escola de medicina.
Em outubro de 2010 os pesquisadores do consórcio anunciaram que tinham criado a primeira cepa de células-tronco de embrião humano no país. Após seis meses, anunciaram que tinham criado as primeiras cepas de células-tronco de embrião humano portadoras dos genes responsáveis por uma doença hereditária.
Uma das metas do consórcio era a criação de cepas de células iPS e de células-tronco de embrião humano afetadas por doenças para poder compará-las. Quando as células iPS de humanos foram descobertas em 2007, alguns as proclamaram como possíveis substitutas das células-tronco de embrião humano.
No entanto, estudos recentes descobriram algumas importantes diferenças entre as iPS e as células-tronco de embrião humano, e a maioria dos pesquisadores diz que, se for necessário, continuarão os trabalhos com os dois tipos de células, junto com as células-tronco de adultos.
A britânica Hayley Okines, 12 anos, sofre de progéria infantil, rara doença que provoca o rápido envelhecimento. Ficou com alguma dúvida? Leia mais sobre os casos nos links abaixo
Foto: Reprodução
Apesar de ser uma adolescente, a jovem tem estrutura óssea de uma pessoa de 100 anos, sofre de artrite, falta de apetite e toma dois coquetéis de comprimidos todos os dias
Foto: Reprodução
Apesar dos problemas, a menina não desiste e vai à escola todos os dias em East Sussex, na Inglaterra. A vida dela será contada em um documentário que será exibido na TV europeia
Foto: Reprodução
A britânica Tabitha Stuttard sofre de agenesia do corpo caloso, doença que faz com que ela tenha seu desenvolvimento psicomotor afetado. O problema faz com que ela tenha aversão a tudo que coloque na boca. A criança é alimentada por um tubo que vai até o estômago desde que tinha 6 meses de idade
Foto: O Dia
Todo os dias, Michelle Philpots tem que conviver com os bilhetinhos de seu marido para deixá-la a par de tudo que acontece com eles. A britânica sofre de um caso raro de amnésia - ela nunca lembra do dia anterior, como no filme Como se Fosse a Primeira Vez
Foto: Reprodução
A causa do problema da britânica seriam dois acidentes de carro, em 1985 e em 1990. O caso se desenvolveu e, desde 1994, Michelle não lembra de nada o que aconteceu no dia anterior
Foto: Reprodução
O marido mostra a Michelle, todos os dias pela manhã, fotos do álbum de casamento dos dois. Esse é o único jeito dela aceitar conversar com ele
Foto: Reprodução
Brooke Greenberg (esq.), 16 anos, ao lado de sua irmã Carly, 13 anos. Cientistas americanos estudam o caso de Brooke, que não envelhece e tem o corpo e comportamento de uma criança pequena
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A canadense Aleisha Hunter foi curada de câncer de mama quando tinha 3 anos. Leia notícia relacionada
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Aleisha foi a pessoa mais jovem a ter a doença diagnosticada
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Aleisha Hunter, de Toronto, no Canadá, foi diagnosticada em dezembro de 2008, quando tinha 2 anos
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A criança canadense foi curada quando tinha 3 anos e não apresenta mais sinais da doença
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A mãe de Aleisha, Melanie, foi quem descobriu o caroço no peito da criança, quando a secava depois de um banho
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Lauren McSheehy e seu pai Andy sofrem de uma das mais raras doenças do planeta, a síndrome da hiperimunoglobulina E, ou síndrome de Jó
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A síndrome de Jó é similar à aids, diminuindo as defesas do corpo. Os médicos não estavam certos se Andy passaria a doença a seus filhos
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Lauren herdou a síndrome de Jó do pai, mas Louise, sua irmã, não herdou
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Britânica que vive no Canadá tem doença rara na pele
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Leslie Anne Jenkins mostra pedaços de sua pele tirados do rosto
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Leslie teve que parar de trabalhar após descobrir a doença e, se não receber auxílio do governo, disse que vai aceitar as doações de voluntários
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Sem condições de pagar o tratamento, Leslie pediu ajuda ao governo de Canadá, que negou auxílio
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A imagem mostra a britânica em 2007, antes de apresentar os sintomas da doença
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O menino iraquiano Sirwaan Sohran descansa após cirurgia na Índia
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O menino iraquiano sofre de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno. Leia notícia relacionada
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A doença dificulta a circulação de sangue no cérebro de Sirwaan
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A doença causava a saída de sangue do órgão pelo olho esquerdo do menino iraquiano e inchava a região
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Para salvar a vida do filho, o pai levou Sirwaan até Nova Delhi, na Índia
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Segundo o doutor Shakir Hussain, neurologista do hospital, o menino iraquiano passou por diversos exames e os especialistas decidiram fazer uma operação inovadora "ao fazer desvios ou passagens alternativas para o sangue"
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A cirurgia de Sirwaan foi realizada na cidade indiana
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A equipe com uma dúzia de médicos demorou cinco horas para realizar a cirurgia no menino iraquiano, que foi considerada um sucesso
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O médico Shakir Hussain, ao lado de Sirwaan, participou da cirurgia
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Sohram Jaffer, pai da criança iraquiana, a levou à Índia para a cirurgia
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Menina Charlotte Garside sofre da rara doença chamada nanismo primordial. Ela tem 58 cm de altura e é considerada a menor criança do mundo
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Sarah Reinfelder, 21 anos, ao lado do marido, segura as recém-nascidas Valerie Marie e Kaylin Joy. O caso ocorreu em 2009, quando Sarah, que tem dois úteros, deu à luz duas filhas, gêmeas, mas uma de cada órgão
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Valerie Marie nasceu do útero maior por ser a de maior comprimento; já o peso foi de apenas 450 g
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Apesar do pouco peso, 450 g, a pequena Valerie Marie passa bem. Ao fundo, a mãe, Sarah Reinfelder, recebe atenção do médico
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Bethany (esq.) e Megan Shepherd se encontram com a irmã "trigêmea" Ryleigh, que nasceu 11 anos após elas
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As três foram concebidas por inseminação artificial, mas, na época, os pais decidiram transferir apenas dois óvulos
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Onze anos depois, felizes com o resultado do tratamento, os pais decidiram transferir o terceiro óvulo, com o aval de Bethany e Megan
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Ryleigh nasceu em novembro, 11 anos depois de Bethany e Megan, saudável e pesando 3,1 kg
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Segundo Helena Corleta, coordenadora do Núcleo de Reprodução Humana do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, não há um limite de tempo para o congelamento de embriões, o que diminui o espanto com o caso da menina britânica. Contudo, Helena afirma que o maior tempo entre o congelamento e a transferência do embrião foi cinco anos
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As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
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Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
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Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
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Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
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Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
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Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
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Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
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No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
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Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
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"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily