PUBLICIDADE

Peña Nieto diz que novo regime climático é possível sem frear desenvolvimento

30 nov 2015 - 14h11
(atualizado às 14h29)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, afirmou nesta segunda-feira que é possível chegar a um novo regime climático sem frear o desenvolvimento econômico e social.

O presidente mexicano pediu a todos os participantes da 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) que fechem um compromisso "global, dinâmico, de longo prazo e com objetivos concretos".

"Temos que nos unir para transitar rumo a economias que usem pouco carvão e construir um mundo mais resiliente", disse Peña Nieto durante as negociações da Conferência do Clima de Paris, que seguem até o próximo dia 11 de dezembro.

Fenômenos como o furacão Patricia, considerado o maior registrado no México, que chegou a ter ventos de 400 km/h em outubro, refletem, na opinião do presidente, a necessidade urgente de atuar.

"Esse furacão mostrou as consequências associadas à mudança climática", apontou Peña Nieto em discurso no qual destacou que seu país não pode deixar de contribuir para a redução do aquecimento porque "assume sua responsabilidade global e é especialmente vulnerável a seus efeitos".

"Assumamos o desafio, sejamos a geração que tomou as decisões necessárias para consolidar o desenvolvimento sustentável", disse o presidente, lembrando que o México foi o primeiro país em desenvolvimento a apresentar seu programa para a redução das emissões.

O ano de 2015, afirmou Peña Nieto, deve ser o "ano do planeta", e a COP21 o local no qual todos os países decidem "em que mundo queremos viver e que qualidade de vida queremos para o século XXI".

Peña Nieto aproveitou seu discurso para expressar condolências às vítimas dos atentados terroristas do último dia 13 de novembro em Paris e disse que diante da "intolerância e a barbárie que atacam valores essenciais como a liberdade e a democracia, só cabe a unidade e a fraternidade internacional".

EFE   
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade