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Obama: "não há ameaça maior ao planeta do que a mudança climática"

18 abr 2015 - 12h11
(atualizado às 12h11)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado que a mudança climática é a maior ameaça que o planeta enfrenta, mas que é possível prevenir "seus efeitos" com um acordo global vinculativo na conferência da ONU que será realizada em Paris em dezembro

Em seu pronunciamento semanal feito aos sábados, Obama anunciou que, em função do Dia da Terra, na próxima quarta-feira visitará o Parque Natural dos Everglades, na Flórida, "para falar da forma com que a mudança climática ameaça nossa economia".

"Nesta quarta-feira é o Dia da Terra, um dia para apreciar e proteger este precioso planeta ao qual chamamos casa. E hoje, não há uma ameaça maior ao nosso planeta do que a mudança climática", disse Obama.

O líder lembrou que 2014 "foi o ano mais quente já registrado" e que, ao redor do mundo, as "tempestades mais fortes, as secas mais profundas e as temporadas de incêndios mais longas" se somam aos alertas dos analistas de que "a mudança do clima já está afetando o ar que nossas crianças respiram".

"A mudança climática já não pode ser negada, nem ignorada. O mundo está desejando que os Estados Unidos assumam a liderança nisto. E é o que estamos fazendo", assegurou Obama, ao lembrar sua aposta pelas "energias limpas" e pela eficiência energética nos veículos e edifícios.

"Graças em parte a estas ações, nossa contaminação de carbono caiu em 10% desde 2007. Nos comprometemos a duplicar o ritmo pelo qual cortamos a poluição, e a China se comprometeu, pela primeira vez, a limitar suas emissões", acrescentou.

Obama e o presidente da China, Xi Jinping, chegaram em novembro do ano passado um acordo por meio do qual os Estados Unidos se comprometeram a reduzir até 2025 suas emissões de efeito estufa entre 26% e 28% ante os níveis de 2005, o que representa o dobro do corte das emissões previsto entre 2005 e 2020.

Por sua parte, a China se comprometeu que os níveis de emissões do país alcançaram seu nível máximo em 2030 e começaram a se reduzir a partir de então.

A conferência de Paris será a primeira vez em mais de 20 anos de história das negociações sobre a mudança climática no qual todos os países, sem exceção, desenvolvidos e em desenvolvimento, terão que se comprometer a adotar ações para lutar contra este problema.

EFE   
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