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Cúpula do Clima pede ajuda a 8 países para resolver questões

6 dez 2012 - 09h35
(atualizado às 10h23)
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O presidente da atual Cúpula Mundial sobre Mudança Climática solicitou ajuda a oito ministros de diferentes países para resolver as questões pendentes nas negociações, como o acesso aos mecanismos do Protocolo de Kioto.

Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), e Abdullah bin Hamad al Attiyah, presidente da COP-18, participaram da abertura
Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), e Abdullah bin Hamad al Attiyah, presidente da COP-18, participaram da abertura
Foto: Reuters

Os ministros devem encontrar com o presidente, Abdullah bin Hamad al Attiyah, em reunião que acontecerá nesta quinta-feira, em hora não determinada, informou a ONU.

Os assuntos pendentes com relação ao acesso aos mecanismos do Protocolo de Kioto por parte dos países que não vão assumir compromissos no segundo período, estão a cargo dos representantes do Brasil e Noruega.

Enquanto isso, também ficam por resolver algumas questões financeiras, principalmente as que fazem referência às ajudas a longo prazo para os países em desenvolvimento, que serão responsabilidade dos ministros das Maldivas e Suíça.

Gâmbia e Austrália tratarão de facilitar a aproximação das partes às diretrizes de apresentação de relatórios sobre emissões de gases do efeito estufa.

Já a África do Sul trabalhará nas políticas de adaptação perante as perdas e danos causados pela mudança climática e o México será responsável pelas questões relativas à composição do conselho assessor do Centro de Tecnologia do Clima e a Rede.

Por mandato da Comissão Europeia, Espanha e Finlândia deverão cuidar das negociações sobre o superávit de emissões de CO2, correspondentes ao primeiro período de compromisso do Protocolo de Kioto.

Segundo informaram à Agência Efe fontes da delegação espanhola, a Polônia se opõe ao acordo dos demais países-membros de não permitir o excesso de emissões a partir de 2013, quando entre em vigor o segundo período de compromisso do Protocolo de Kioto, que se espera seja aprovado na cúpula, que será concluído na sexta-feira.

EFE   
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