França prevê produzir 1ª vacina contra dengue em até 4 anos
30 nov2012 - 18h08
(atualizado às 18h20)
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O grupo farmacêutico Sanofi Pasteur prevê produzir a primeira vacina contra a dengue em 2015 ou 2016, informaram à AFP fontes do grupo farmacêutico.
"Esta vacina sem dúvida estará disponível em meados de 2015 ou em 2016", assegurou o doutor Jean Lang, diretor do programa de dengue do grupo farmacêutico, que iniciou os testes de fase 3 em mais de 31 mil jovens de 2 a 13 anos em vários países de América Latina e sudeste asiático.Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 50 e 100 milhões de casos são registrados a cada ano em mais de 100 países.
"Com os ministérios da Saúde de dez países nos que realizamos estudos clínicos, incluímos 31 mil menores e adolescentes de dois a treze anos e esperamos os resultados da fase três para o final de 2014", disse Lang.Mais de 150 funcionários já trabalham na produção, apesar de a comercialização da vacina não estar prevista antes de 2015, nem terem sido concluídos os testes clínicos de cujos resultados o imunizante depende.
No total, a Sanofi vai investir 350 milhões de euros na construção da fábrica de Neuville-sur-Saône (leste). A Sanofi Pasteur espera realizar grandes campanhas de vacinação em países como Brasil e Índia, onde as epidemias da dengue levam o caos aos hospitais e causam absenteísmo laboral.
"Esta vacina tem um grande interesse econômico", disse Marc Gentilini, especialista em doenças infecciosas do grupo e ex-presidente da Cruz Vermelha francesa. A metade dos habitantes do mundo estão em regiões endêmicas onde a dengue está presente, tanto na Ásia quanto na América Latina ou nos Estados Unidos.
A Europa registrou este ano os primeiros casos de dengue desde os anos 1920, com 1,3 mil pessoas afetadas por um vírus que contraíram na Ilha da Madeira (Portugal).
Enquanto o grupo francês se concentra na dengue, o britânico GlaxoSmithKline (GSK) trata de desenvolver uma vacina contra a malária, que mata mais de 650 mil pessoas ao ano.
Charlotte Ponce tem a face marcada pelos cirurgiões antes de primeira operação nos Estados Unidos. A menina de 10 anos que foi desfigurada pelo ataque de um guaxinim quando tinha apenas 3 meses de vida passou por uma cirurgia para reconstruir sua face no hospital Beaumont, em Royal Oak
Foto: AP
A cirurgia começou às 8h. Os médicos reconstruíram a linha interna do nariz. Ela saiu da sala de operação às 17h. Devem ser feitos mais quatro ou cinco procedimentos no próximo ano - podendo chegar a dois anos
Foto: AP
O cirurgião Kongkrit Chaiyasate afirma que transplantou tecido do antebraço da menina para o nariz. Em cerca de seis semanas, ele vai usar tecido da testa para fazer a parte externa do nariz. "Ela vai parecer como qualquer outra criança (...) esse é o objetivo", diz Chaiyasate, que é diretor de cirurgia reconstrutiva do hospital
Foto: AP
Os pais da menina perderam a guarda dela após o ataque e parentes a adotaram. O guaxinim era tratado como um animal de estimação pelos pais biológicos e conseguiu sair de sua gaiola e subir no berço da menina Leia mais
Foto: AP
Annita e Adam Tansey com o filho Albert após cirurgia no Reino Unido. Os médicos consideram que o menino é a primeira criança a passar por uma operação que consiste em aspirar um coágulo que obstruía uma artéria no coração. O procedimento é comum em adultos, mas considerado de risco
Foto: The Grosby Group
O pequeno nasceu com a síndrome do coração esquerdo hipoplásico - quando o lado esquerdo do órgão não se forma completamente. Com uma semana de vida, ele já passou pela primeira cirurgia. A segunda veio aos nove meses de idade e os médicos estavam satisfeitos com sua recuperação. Contudo, há um mês, o menino sofreu dores no peito e, no hospital, descobriram que ele teve uma parada cardíaca
Foto: The Grosby Group
O médico Albert Alahmar, que fez a operação, afirma que ele á chamada de "intervenção coronária percutânea" e tem alto risco, já que uma falha em aspirar o coágulo geralmente leva a óbito. O coágulo (na imagem) foi tirado com sucesso e, 11 dias depois, o menino já estava em casa. Leia mais
Foto: The Grosby Group
Um bebê nascido com as artérias do coração invertidas surpreendeu médicos ao fazer uma recuperação. Jayden Brooks, sete meses de idade, foi diagnosticado com a condição, que faz com que o sangue seja bombeado pelo seu corpo na direção errada - gradualmente causando falta de oxigênio nos órgãos -, logo após seu nascimento
Foto: Grosby Group
O bebê surpreendeu médicos ao fazer uma recuperação milagrosa
Foto: Grosby Group
Jayden foi diagnosticado com a condição horas após o nascimento
Foto: Grosby Group
Com apenas 12 horas de vida ele foi diagnosticado com o defeito cardíaco conhecido como transposição das grandes artérias e um buraco no coração
Foto: Grosby Group
Jayden já está em casa, com seus pais e o irmão Joshua
Foto: Grosby Group
Howie Choset constrói robôs - cobras robôs, principalmente - na Universidade Carnegie Mellon, nos EUA. Cientistas e médicos vêm usando as snakebots para operar corações, tratar câncer de próstata e outras doenças
Foto: Keith Srakocic / AP
Os snakebots carregam pequenas câmeras, tesouras e fórceps. Choset acredita que seu robô vai ajudar a reduzir os custos das cirurgias, tornando-as mais rápidas e fáceis
Foto: Keith Srakocic / AP
Especialistas acreditam que um dia os robôs poderão testar elementos químicos no sangue, ou mesmo as conexões elétricas dos nervos
Foto: Keith Srakocic / AP
O tamanho dos robôs cirúrgicos permite que o médico opere com menos danos para o corpo do paciente. Por exemplo, em vez de abrir o peito todo em uma cirurgia cardíaca, faz-se uma pequena incisão, e o robô rasteja para o local desejado
Foto: Keith Srakocic / AP
Dong Kim, chefe de neurocirurgia e diretor do Instituto de Neurociência Mischer no Memorial Hermann - Texas Medical Center-, realizou a ressecção do tumor cerebral durante uma Twittercast ao vivo com fins educativos. Veja a seguir alguns dos momentos
Foto: Twitter / Divulgação
"Cirurgião marca incisão parcial em 'forma de U' para preservar fluxo de sangue no escalpo"
Foto: Divulgação
"Dr. Kim começa a incisão"
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"O retalho ósseo é então entregue à enfermeira cirúrgica para mantê-lo estérilizado durante a cirurgia"
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"A dura (dura-máter, uma das meninges que protegem o cérebro) é aperta, este é o primeiro vislumbre do cérebro
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"Dr. Kim está tocando o cérebro com a sonda de navegação". Na imagem podem ser vistas, acima e abaixo da sonda, duas veias do órgão
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O cirurgião chega ao tumor pouco antes de retirá-lo
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Depois o hospital já mostra a cirurgia encerrada. A instituição teve um problema técnico na transmissão
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Uma menina de 3 anos que teve cerca de 80% do corpo queimado após um acidente durante um churrasco teve a própria pele clonada e implantada na África do Sul. Leia mais