Nova espécie de lagartixa é descoberta na Austrália
26 nov2012 - 00h41
(atualizado às 09h23)
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Cientistas australianos confirmaram a descoberta de uma nova espécie de lagartixa-dragão achada há vários anos no nordeste da Austrália, informa nesta segunda-feira a imprensa local.
A Diporiphora ameliae foi descoberta em uma estância criadora de gado na cidade de Longreach, oeste do estado de Queensland, por uma equipe de cientistas liderada pelo biólogo Angus Emmott.
O especialista explicou à rádio australiana ABC que as regiões áridas da Austrália possuem a maior diversidade de répteis do mundo.
"Na Austrália há cerca de mil espécies de répteis e a cada ano são descobertas entre 20 a 50 novas espécies", acrescentou o especialista em regiões áridas.
Emmott comentou que batizou o réptil com o nome de sua filha Amelia, que acaba de completar 21 anos.
As pessoas estão acostumadas a receber pedidos para ajudar a salvar animais simpáticos como pandas. Mas o que acontece com a preservação daqueles com aparência mais estranha? Um projeto organizado pela Sociedade Zoológica de Londres pretende chamar atenção para criaturas menos apreciadas
Foto: BBC Brasil
Pangolins são os únicos mamíferos cobertos por escamas. Feitas de queratina, como chifre de rinoceronte ou unhas humanas, as escamas cobrem o corpo do animal de maneira sobreposta
Foto: BBC Brasil
O animal acima é uma equinídia, um dos três mamíferos que põe ovos. Ele faz parte dos chamados monotremados - um grupo que inclui o ornitorrinco. Com nariz comprido e garras afiadas, é o mais antigo mamífero do mundo
Foto: BBC Brasil
Outro mamífero dono de um grande nariz e que não faz parte de muitas campanhas de preservação é o golfinho do rio Ganges. Com um bico longo, dentes grandes e visíveis, ele é um golfinho de água doce, assim como o boto cor-de-rosa, natural da Amazônia
Foto: BBC Brasil
A salamandra gigante chinesa é a maior espécie de salamandras do mundo. Ela pode atingir até 1,8 m de comprimento. Já foi muito comum em toda a China, mas tem diminuído muito ao longo dos últimos 30 anos, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza
Foto: BBC Brasil
Somente nos anos 1970 o sapo parteiro de Maiorca foi descoberto e apenas a partir de seus restos fossilizados. O animal foi avistado vivo alguns anos depois, o que desencadeou um programa de reprodução em cativeiro