Análise a laser mostra importância de solstício em monumento neolítico
Análise a laser mostra importância do solstício em monumento neolítico
9 out2012 - 10h13
(atualizado às 12h51)
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Um moderno exame feito com laser mostrou como Stonehenge, enigmático monumento neolítico britânico, foi construído para salientar a dramática transição do sol por esse círculo de pedras no início do verão e do inverno. As pedras foram posicionadas para terem sua melhor aparência ao alvorecer do dia mais longo do ano, e ao entardecer do dia mais curto, segundo o scaneamento feito por autoridades britânicas do patrimônio histórico.
Os dois solstícios atraem anualmente milhares de visitantes a Stonehenge, monumento com cerca de 5 mil anos de idade. O exame tridimensional mostrou que as pedras a nordeste eram cuidadosamente trabalhadas para ficarem mais lisas e elegantes do que as outras colunas, criando um espetáculo mais impressionante desse ângulo.
A pesquisa revelou 71 novas imagens nas cabeças de machado entalhadas na superfície, duplicando o número de entalhes desse tipo existentes na Grã-Bretanha. Ela revelou também danos e pichações de visitantes das épocas georgiana e vitoriana. No século 19, visitantes podiam alugar cinzéis no local para arrancar suas próprias lascas de suvenir das pedras. Os novos entalhes foram estimados como sendo do começo da Idade do Bronze, cerca de mil anos depois do início das construções em Stonehenge.
A divulgação da descoberta de um papiro que seria a primeira evidência de que os cristãos já acreditaram que Jesus foi casado causou grande polêmica. Cientistas acreditam que fragmento faça parte de evangelho desconhecido. Veja essas e outras descobertas da arqueologia no mês de setembro. Leia mais
Foto: Karen L. King/Harvard University / Divulgação
Segundo a professora Karen King, de Harvard, que levantou a polêmica, a tradição cristã afirma que Jesus não foi casado, apesar de não haver nenhuma evidência histórica confiável para suportar essa afirmação
Foto: AFP
Já no final do mês o jornal vaticano afirmou que o papiro, que alimentou a teoria que fosse casado, é falso. Leia mais
Foto: AFP
Arqueólogos alemães apresentaram vestígios do que é considerado o mais antigo acampamento militar romano já encontrado até hoje no território da antiga Germânia. O local era utilizado por entre 5 mil e 10 mil legionários e estava estrategicamente situado para manter afastados os celtas, que ocupavam a fortaleza de Hunnenring. Leia mais
Foto: Johannes Gutenberg University Mainz/Martin Peilstöcker/The Jaffa Cultural Heritage Project / Divulgação
Arqueólogos britânicos talvez estejam mais perto de desvendar um mistério secular, após a descoberta de um esqueleto atravessado por uma flecha no local onde procuravam os restos de Ricardo III, rei da Inglaterra entre 1483 e 1485. Leia mais
Foto: AFP
Dois esqueletos bem preservados são a primeira evidência de que os britânicos usavam técnicas de mumificação há 3 mil anos. Contudo, um novo estudo divulgado no dia 24 pela Universidade de Manchester indica que na verdade elas foram criadas com partes de diferentes corpos. Leia mais
Foto: Daily Mail / Reprodução
Uma estátua budista levada do Tibet para a Alemanha em 1938 por uma equipe enviada por nazistas para buscar "as raízes da raça ariana" foi esculpida há mil anos em um pedaço de meteorito, revelaram os cientistas encarregados de sua análise. Veja mais
Foto: AFP
Arqueólogos filipinos encontraram um cemitério de mil anos de idade em uma floresta tropical na cidade de Mulanay, ao sudeste de Manila
Foto: AFP
Funcionário do governo local segura parte de crânio encontrado em um dos caixões
Foto: AFP
Homem deita dentro de um dos caixões
Foto: AFP
Os caixões de pedras têm cerca de 6 metros de comprimento
Foto: AFP
Segundo os arqueólogos, o túmulo já havia sido atacado por assaltantes que roubaram artefatos importantes e que poderiam colaborar com os estudos
Foto: AFP
Homem anda pelo local onde se acredita ser um caminho de uma comunidade do século 10, nas montanhas ao sudeste de Manila
Foto: AFP
A escavação no sítio de Ein Zippori, em Israel, revelou a existência de uma comunidade pré-histórica do período neolítico, onde já havia uma elite que possuía objetos de luxo importados. Os trabalhos, realizados pelo Departamento de Antiguidades, começaram há um ano, mas só agora as descobertas foram reveladas. Leia mais
Foto: Clara Amit / BBC Brasil
Pesquisadores encontraram esculturas de bronze de 7 mil anos no sítio arqueológico de Plocnik, localizado no sul da Sérvia, distante aproximadamente 300 quilômetros de Belgrado, capital do país
Foto: Marko Djurica / Reuters
De acordo com os arqueólogos, os objetos encontrados indicam que teriam pertencido ao povo que viveu na região dos Bálcãs durante por volta de 5.300 a.C.
Foto: Marko Djurica / Reuters
Os objetos encontrados apontam para o período Neolítico
Foto: Marko Djurica / Reuters
Membros do time de arqueólogos que pesquisam no sítio arqueológico de Plocnik
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