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Estudo: fator de crescimento pode influenciar Alzheimer em homens

2 out 2012 - 01h00
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Um novo estudo indica que baixos níveis do fator de crescimento IGF-1 e da proteína IGFBP-3 estão associados ao mal de Alzheimer em homens - mas não em mulheres. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM).

Charlotte Ponce tem a face marcada pelos cirurgiões antes de primeira operação nos Estados Unidos. A menina de 10 anos que foi desfigurada pelo ataque de um guaxinim quando tinha apenas 3 meses de vida passou por uma cirurgia para reconstruir sua face no hospital Beaumont, em Royal Oak
Charlotte Ponce tem a face marcada pelos cirurgiões antes de primeira operação nos Estados Unidos. A menina de 10 anos que foi desfigurada pelo ataque de um guaxinim quando tinha apenas 3 meses de vida passou por uma cirurgia para reconstruir sua face no hospital Beaumont, em Royal Oak
Foto: AP

As duas substâncias estão envolvidas na longevidade e podem ser benéficas para a cognição. "Atualmente, não existe tratamento curativo para a doença de Alzheimer, então focar em fatores modificáveis associados é algo importante", diz Emmanuelle Duron, do hospital Broca, em Paris, líder do estudo. "Nossa pesquisa indica uma possível utilidade do IGF-1 no tratamento da doença, especialmente em estágios iniciais."

Os pesquisadores estudaram os níveis das duas substâncias em 694 idosos de etnias diversas (sendo 218 homens e 476 mulheres). Desses, 481 foram diagnosticados com Alzheimer ou comprometimento cognitivo leve. Eles chegaram à conclusão que os níveis de IGF-1 e IGFBP-3 estão relacionados à doença apenas em homens.

"Nossa associação transversal não significa uma relação causal", afirma Emmanuelle. "Nossos resultados justificam um estudo longitudinal para avaliar em quais circunstâncias IGF-1 e IGFBP-3 circulantes podem prever o declínio cognitivo de acordo com o gênero."

Fonte: Terra
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