Familiares que cuidam de vítimas de tumor cerebral tem esgotamento
29 set2012 - 10h40
(atualizado às 11h45)
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Esgotamento, ansiedade e tristeza são alguns dos principais sintomas de quem cuida de parentes com um tipo muito avançado de tumor cerebral, segundo um estudo apresentado neste sábado no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), que acontece até a próxima terça-feira em Viena.
De acordo com a pesquisa sobre doentes com glioblastoma multiforme - um dos tumores cerebrais mais agressivos - 60% de seus cuidadores sofrem da síndrome de "burnout" ou esgotamento, e 69% deles de ansiedade, especialmente na semana anterior à morte do familiar.
"Esses alarmantes resultados ressaltam a urgente necessidade de apoio e programas especiais de formação", declarou Birgit Flechl, uma das responsáveis pelo estudo.
Tristeza, frustração e a perda de contatos sociais são outros dos problemas que o estudo detectou nos parentes que cuidam de pessoas com esse tipo de tumor. EFE
as/id
De acordo com os exames, o tumor estava pressionando os nervos do cérebro do britânico, afetando sua voz, equilíbrio e a habilidade de engolir
Foto: The Grosby Group
Graças ao comentário de um estranho, o britânico Richard Wheatley descobriu que sua voz rouca e a dificuldade para engolir saliva eram alguns sintomas causados por um tumor no cérebro
Foto: The Grosby Group
Wheatley passou por uma cirurgia de emergência e hoje, mesmo ainda enfrentando problemas com a voz, se considera uma pessoa de sorte por estar vivo
Foto: The Grosby Group
"Ainda estou me recuperando e tenho problemas se falo por muito tempo, mas se considerar que alternativa eu teria, sou muito sortudo", afirmou
Foto: The Grosby Group
O tumor era do tamanho de uma bola de golfe e, se não fosse descoberto a tempo, poderia ter tirado a vida de Wheatley
Foto: The Grosby Group
Após a cirurgia de nove horas, ele sofreu danos nos nervos - tem a voz ainda rouca e dificuldade em se equilibrar -, mas se considera um homem de sorte