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Novo estudo consegue categorizar tipos de esclerose múltipla

26 set 2012 - 15h08
(atualizado às 15h21)
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Uma pesquisa do Brigham and Women's Hospital (BWH), ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indica que a esclerose múltipla pode ser categorizada em dois tipos, o que pode ajudar os médicos no prognóstico da doença. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira em artigo na revista especializada Science Translational Medicine, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês).

Uma menina que nasceu com um cisto do tamanho de um melão na face se recuperou após cirurgia no Reino Unido. Segundo a mãe, Michaela Molyneux, 20 anos, os médicos chegaram a sugerir que ela interrompesse a gravidez porque a pequena Mia sofria riscos de ter sequelas para toda a vida, mas ela manteve a gestação
Uma menina que nasceu com um cisto do tamanho de um melão na face se recuperou após cirurgia no Reino Unido. Segundo a mãe, Michaela Molyneux, 20 anos, os médicos chegaram a sugerir que ela interrompesse a gravidez porque a pequena Mia sofria riscos de ter sequelas para toda a vida, mas ela manteve a gestação
Foto: The Grosby Group

"Nossos resultados sugerem que podemos dividir os pacientes com esclerose múltipla em dois grupos que têm diferentes níveis de atividade da doença", diz Philip De Jager, autor do estudo. Segundo o pesquisador, categorizar os pacientes pode ajudar no futuro a determinar o melhor tratamento para eles.

Ao analisar o RNA dos pacientes, os cientistas descobriram que os pacientes apresentavam diferentes conjuntos dessa molécula - os quais eles dividiram em MSa e MSb. Os pacientes MSa são aqueles com maior risco de recaída da esclerose múltipla. Isso pode levar os especialistas a determinar tratamentos mais pesados para estes.

"Nosso estudo é um passo importante em direção ao objetivo de uma medicina personalizada na esclerose múltipla, mas muito trabalho deve ser feito para entender sob quais circunstâncias e em combinação com quais outras informações essa assinatura transcricional pode se tornar útil no cenário clínico", diz De Jager.

Fonte: Terra
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