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Com 570 megapixels, melhor câmera do mundo busca energia escura

17 set 2012 - 15h42
(atualizado às 22h06)
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O Observatório Nacional de Astronomia Óptica (Noao, na sigla em inglês) e o Fermilab, ambos dos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira as primeiras imagens da Câmera de Energia Escura, instrumento criado para tentar entender melhor por que a expansão do universo está em expansão. O instrumento, afirma o observatório, é a mais potente câmera digital do planeta, com 570 megapixels.

Registro do aglomerado 47 Tucanae foi um dos primeiros da Câmera de Energia Escura
Registro do aglomerado 47 Tucanae foi um dos primeiros da Câmera de Energia Escura
Foto: Dark Energy Survey Collaboration / Divulgação

Saiba o que é energia escura e mais

A câmera levou oito anos de planejamento e construção - ela está instalada no topo de uma montanha no Chile. Ela fez os primeiros registros no dia 12. "Os resultados vão nos deixar mais próximos de entender o mistério da energia escura e o que isso significa para o universo", diz James Siegrist, do Departamento de Energia dos EUA (DOE).

A câmera foi construída no Fermilab (do DOE), nos EUA, e montada no telescópio Victor M. Blanco (Chile), que pertence ao Noao. O instrumento é capaz de registrar, a cada fotografia, 100 mil galáxias a 8 bilhões de anos-luz. O experimento está programado para começar em dezembro, após os testes terminarem.

Após cinco anos, os cientistas preveem que a câmera terá descoberto e medido dados de 300 milhões de galáxias, 100 mil agrupamentos de galáxias e 4 mil supernovas.

Fonte: Terra
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