RS: Furg sedia congresso sobre reabilitação de fauna marinha
3 set2012 - 10h30
(atualizado às 10h33)
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A Universidade Federal do Rio Grande (Furg), no Rio Grande do Sul, sedia a partir desta segunda-feira a 2ª edição do Congresso Latino-americano de Reabilitação de Fauna Marinha, que traz à cidade palestras, oficinas e exposições sobre animais que vivem no mar. A indicação para receber a segunda edição ocorreu depois da consolidação do Cram como centro de referência internacional nas atividades de resgate e reabilitação de fauna marinha.
O evento, promovido pela Fundación Mundo Marinho, o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram-Furg) e Aiuká Consultoria em Soluções Ambientais, vai até o dia 6 de setembro. A programação será desenvolvida no Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar).
A primeira edição do congresso aconteceu em 2008 e contou com 250 profissionais e estudantes de diversos países, incluindo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Uruguai.
Além das palestras e exposições, o evento fará um "Concurso de Fotografia de Fauna Aquática", o qual poderão participar somente os inscritos no evento e ter até três fotos concorrendo, com tema único, que pretende abranger ampla gama de possibilidades de fotografias.
Desde o primeiro dia, as fotografias estarão expostas. Elas serão julgadas por um júri popular e por uma comissão de especialistas. O julgamento popular será feito por votação entre os participantes do congresso, que receberão as regras de votação junto com o material do evento. As mais votadas serão premiadas no último dia.
O fotógrafo americano chega a passar até três meses em um local, explorando e fotografando diversas espécies marinhas. A imagem mostra um peixe-boi da Flórida. Os peixes de aglomeram para comer algas presas no corpo dele
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
"O oceano é como um caleidoscópio gigante, está sempre mudando", diz Skerry, que viaja por diversos países fazendo fotos. Acima, um peixe budião lima a pele de um peixe-mariposa
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
Skerry, de 50 anos, diz ser "um explorador do oceano" e ter se sentido atraído pelo ambiente marinho desde os 13 anos de idade. Na foto, ele nada em um recife de corais
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
"A fotografia submarina é muito desafiadora, porque você não pode usar uma lente telescópica, precisa chegar muito perto de seus objetos, a luz é complicada e você está trabalhando em um ambiente desconhecido", diz
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
Ele já fotografou predadores como o tubarão galha-branca-oceânico da imagem acima, que pode medir até 4 metros de comprimento e é um dos que mais ataca humanos
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
Skerry diz acreditar que a maioria dos animais que fotografa tem "curiosidade" sobre ele. "O animal permite que você chegue muito perto dele, tolera você", diz. "Espero que eu não dê uma impressão intimidadora"
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
O tubarão bico-fino, um dos mais comuns em Fernando de Noronha, é fotografado nas Bahamas. Skerry diz sentir um "medo saudável" dos animais e pesquisar sobre seu comportamento antes dos mergulhos
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
O fotógrafo Brian Skerry arrisca a vida nadando ao lado de algumas das criaturas mais perigosas do mar, desde baleias gigantes a tubarões. Acima, uma arraia de cauda curta, cujo agulhão de até 30 centímetros pode causar ferimentos graves em humanos
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
"Há outros perigos, o equipamento pode quebrar ou você pode perder de vista o seu buraco de saída quando está mergulhando sob o gelo no Ártico." Acima, uma baleia-franca-austral é fotografada na Nova Zelândia
Foto: Caters/Brian Skerry / BBC Brasil
Em seu livro "Ocean soul" (Alma oceânica, em tradução livre), Skerry conta suas experiências e descobertas em 35 anos de exploração submarina. Acima, um peixe-palhaço dentro de uma anêmona, no Japão