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EUA hasteiam bandeiras a meio mastro em funeral de Neil Armstrong

31 ago 2012 - 16h29
(atualizado às 17h14)
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As bandeiras dos Estados Unidos tremulavam a meio mastro em todo o país, nesta sexta-feira, em memória do astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, cujo funeral privado era celebrado em Ohio (norte).

Por determinação do presidente Barack Obama, as bandeiras de prédios públicos ficam em meio mastro nesta sexta-feira em homenagem a Armstrong
Por determinação do presidente Barack Obama, as bandeiras de prédios públicos ficam em meio mastro nesta sexta-feira em homenagem a Armstrong
Foto: AFP

Conheça a biografia e curiosidades e veja frases sobre Armstrong

Familiares e amigos de Armstrong, que morreu no sábado passado aos 82 anos, se reuniram no clube no subúrbio Indian Hill de Cincinatti para sua última despedida, noticiou o jornal The Cleveland Plain Dealer."O primeiro passo de Neil Armstrong na Lua abriu o caminho para os demais serem os ''primeiros'' a pisar em outro planeta", disse Charles Bolden, diretor da Nasa - a agência espacial americana.

"Temos a obrigação de continuar com este legado excepcionalmente americano", acrescentou Bolden, ele mesmo um ex-astronauta, durante o funeral, segundo texto difundido pela agência. "Uma nação agradecida enaltece e saúda um humilde servidor que respondeu ao chamado e se atreveu a sonhar", afirmou.

O funeral, ao qual só compareceram convidados e não teve cobertura da mídia, reflete a natureza intensamente privada do próprio Armstrong. Um funeral público está previsto para 12 de setembro em Washington.O The Cleveland Plain Dealer reportou que os elogios fúnebres seriam lidos pelos dois filhos de Armstrong e que também estavam previstos discursos do senador republicano Rob Portman e do empresário e amigo do astronauta, Charles Mechem.

Na seguda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou pôr as bandeiras a meio mastro nos edifícios públicos no dia do funeral de Neil Armstrong. A ordem se refere a bandeiras que tremulam na Casa Branca, nos edifícios federais, nas bases militares e nos navios de guerra em qualquer lugar do mundo, assim como em embaixadas e consultados americanos.

Armstrong, que morreu no sábado aos 82 anos de complicações que surgiram após a realização de uma recente cirurgia cardíaca, tornou-se um ícone mundial no instante em que pisou na Lua, em 20 de julho de 1969.O astronauta, que se criou em Ohio e voou pela Marinha antes de entrar no programa espacial americano, foi condecorado em 17 países e recebeu grande quantidade de honrarias dos Estados Unidos, mas nunca se sentiu confortável com a fama e se manteve longe do centro das atenções.

Dois de seus companheiros, os astronautas aposentados Eugene Cernan e James Lovell, que também viajaram à Lua em missões da Apolo, também homenagearam Armstrong com um discurso no Centro Médico Infantil de Cincinatti.

A família de Armstrong pediu para as pessoas que desejam fazer contribuições, que enviem doações ao Centro Médico Infantil, além da Fundação Telluride e do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica.

Com informações da AFP e da EFE.

Fonte: Terra
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