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Nasa propõe noite de atividades durante chuva de meteoros

10 ago 2012 - 18h00
(atualizado às 18h44)
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Os cientistas da Nasa - a agência espacial americana - passarão a noite acompanhando com diferentes atividades aqueles que queiram desfrutar de qualquer parte do mundo a chuva de meteoros conhecida como Perseidas, que acontecerá neste fim de semana.

Meteoro passa pelo céu noturno em El Torcal, reserva natural da na cidade espanhola de Antequera, em 2011
Meteoro passa pelo céu noturno em El Torcal, reserva natural da na cidade espanhola de Antequera, em 2011
Foto: Reuters

Saiba a diferença entre meteoro, meteorito, meteoroide, asteroide...

O ponto alto da chuva de meteoros acontece na noite de 11 para 12 de agosto, quando se calcula que cairão até 100 meteoros por hora, alguns dos quais arderão ao entrar na atmosfera e provocarão as conhecidas como estrelas cadentes.

Pode ser que a lua minguante interfira um pouco no avistamento, adverte a Nasa, mas "o espetáculo definitivamente valerá a pena", assegura em seu site. Na noite de sábado para domingo, o astrônomo Bill Cooke e parte de sua equipe do Escritório de Meteoroides do Centro Espacial Marshall da Nasa estarão disponíveis para responder as perguntas do público sobre a chuva de meteoros através de um chat ao vivo no site da agência espacial.

Para participar do chat "Up All Night" ("Acordado a noite toda") os usuários têm que se registrar de maneira gratuita na internet e os especialistas estarão disponíveis a partir das 23h (horário local, 0h do sábado 11 em Brasília) até as 3h (4h de Brasília).

O primeiro registro das Perseidas tem quase 2.000 anos (na China) e elas estão vinculadas ao cometa Swift-Tuttle, que orbita o Sol uma vez a cada 133 anos. Todo ano em agosto, a Terra passa através de uma nuvem de restos do rabo e poeira do cometa que ardem ao entrar na atmosfera da Terra e provocam "a melhor chuva de meteoros do ano".

As Perseidas, que se chamam assim porque parecem vir da constelação de Perseu, podem ser vistas em todo o céu, embora a melhor oportunidade de vê-las ocorra nos países situados no hemisfério norte.

EFE   
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