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Médicos tiram e recortam crânio de menino para cérebro crescer

1 ago 2012 - 13h54
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Médicos britânicos tiveram que retirar e recortar em pedaços parte do crânio de um menino para prevenir que os ossos comprimissem o cérebro dele. Archie Dodd, 3 anos, de Chesterfield, sofre de uma rara condição na qual os ossos do crânio se fundiram cedo demais. As informações são do site do jornal Daily Mail.

Archie Dodd, 3 anos, sofre de uma rara condição na qual os ossos do crânio se fundiram cedo demais
Archie Dodd, 3 anos, sofre de uma rara condição na qual os ossos do crânio se fundiram cedo demais
Foto: The Grosby Group

Archie usou durante seis meses após a cirurgia um capacete especial e a casa teve que ser preparada para evitar que ele batesse em cantos de mesa e outros objetos. Agora, após tirar a proteção, ele já consegue jogar futebol com os irmãos Callum, 12 anos, e Spencer, 8 anos.

Os pais, Cheryl e Paul Dodd, afirmam que os médicos disseram que, se a operação não fosse feita, ele corria o risco de dano cerebral no futuro e o crânio acabaria por esmagar o órgão. "Meu mundo caiu quando eu recebi o diagnóstico e eu me senti mal quando eu pensei sobre a cirurgia", diz Cheryl, 38 anos.

O menino sofreu de craniossinostose, um fechamento prematuro dos ossos que formam o crânio (o que normalmente ocorre até o 15º mês de vida). Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, o problema pode causar deformação da cabeça e danos ao órgão e pode ter diversas causas (de genética ao uso de medicamentos, assim como infecção durante a gestação). Estima-se que a rara condição atinja uma criança a cada 2 mil.

O pequeno foi diagnosticado no dia seguinte ao seu primeiro aniversário e foi levado imediatamente ao hospital infantil Sheffield. Lá, os médicos fizeram uma série de exames para descobrir se o cérebro já não estava sob pressão. Se fosse descoberta mais tarde, a condição teria sido bem mais complicada, pois o órgão cresce rapidamente.

A cirurgia consistiu em cortar o crânio de orelha a orelha e depois em zigue-zague. "A cicatriz parecia horrível e eu vi logo após (a cirurgia) e me derramei em lágrimas por causa do que ele tinha passado", diz a mãe. Cheryl explica que o filho, agora com 3 anos, ainda tem que passar por check-ups por seis meses, mas "após tudo, eu me sinto com tanta sorte porque ele está tão feliz e saudável agora."

Fonte: Terra
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