Arqueólogos acham evidências mais antigas de animais domésticos
Arqueólogos acham evidências mais antigas de animais domesticados
24 jul2012 - 10h45
(atualizado às 10h50)
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Explorando uma caverna da Namíbia, arqueólogos encontraram as evidências mais antigas de animais domesticados na África subsaariana. A caverna, que fica na região noroeste do país, contém ferramentas de pedra e ossos, contas e pingentes, pedaços de cerâmica e ossos de vários animais - galinha, avestruz, lagarto-monitor, tartaruga, impala, damão-do-cabo e diversos roedores.
Os pesquisadores também descobriram dois dentes que podem ser de cabra ou carneiro - eles estão gastos demais para permitir a diferenciação, mas o formato condiz com dentes de cabras e carneiros domésticos africanos da atualidade. Atualmente, não existem carneiros ou cabras selvagens na África subsaariana. Embora algumas espécies selvagens talvez tenham sido extintas há aproximadamente 12 mil anos, não há evidências de sua presença na região oeste do continente. Os pesquisadores estão certos de que os restos mortais encontrados pertencem a animais domésticos.
Os dentes têm 2.190 e 2.270 anos. Os restos mortais mais antigos até agora, datados por radiocarbono, são de um carneiro de 2.105 anos descoberto na África do sul. O estudo é uma colaboração entre o Museu Nacional da Namíbia e o Museu de História Natural de Paris e está publicado no periódico PLoS One. Principal autor do estudo e professor adjunto do museu parisiense, David Pleurdeau afirmou que a descoberta não significa necessariamente que a população que morava próximo a esse sítio criava animais domésticos.
"Não há evidências na caverna de que os residentes eram pastores", afirmou. "Não sabemos ainda se eles eram pastores que migraram para a região ou um grupo local que introduziu alguns carneiros."
Arqueólogos encontram ossada no convento de Santa Úrsula, em Florença, na Itália. Os pesquisadores acreditam que os ossos pertença a Lisa Gherardini, a modelo que Leonardo da Vinci teria usado para pintar a Mona Lisa
Foto: AFP
Ano passado, um time de arqueólogos começou a cavar no prédio abandonado e achou uma cripta que acreditam ser de Lisa e, em seguida, acharam um crânio que era de uma mulher. Agora, eles acharam um esqueleto que passará por testes para saber se esses ossos combinam com o crânio
Foto: AFP
Se os resultados baterem, os cientistas vão comparar o DNA da ossada com os restos mortais dos dois filhos de Lisa
Foto: AFP
Após esses estudos, eles pretendem refazer o rosto original da italiana e compará-lo com a Gioconda de Da Vinci - e talvez resolver o enigmático sorriso da pintura de 500 anos
Foto: AFP
Da Vinci teria começado a pintura em 1503 ou 1504 e finalizado em 1519, pouco antes de sua morte, quando já morava na França
Foto: Getty Images / AFP
Segundo reportagem do site do jornal britânico Daily Mail, historiadores acreditam que Lisa foi a modelo para a Mona Lisa. Após o falecimento do marido, ela viveu como freira no convento até sua morte, em 15 de julho de 1542, aos 63 anos
Foto: AFP
Ano passado, o time de arqueólogos começou a cavar no prédio abandonado e achou uma cripta que acreditam ser de Lisa e, em seguida, acharam um crânio que era de uma mulher
Foto: AFP
Por falta de fundos, o grupo teve que interromper o trabalho, mas conseguiu dinheiro e voltou à escavação no mês passado. Veja as mensagens secretas de Michelangelo e outros segredos da arte