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Animação em 3D da Nasa dá nova visão ao asteroide Vesta

6 jun 2012 - 22h21
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Uma nova animação em 3D da Nasa (agência espacial americana) mostra a variedade da topografia do asteroide Vesta com imagens de alta resolução em falsa cor, captadas pela sonda Dawn, que dão uma nova visão do corpo celeste.

A Nasa divulgou nesta quarta-feira o vídeo no qual é possível observar a superfície rugosa do asteroide e permite uma visão detalhada da variação nas propriedades do material que é composto.

O vídeo está disponível no site do Laboratório de Propulsão de Jato da Nasa (http://www.jpl.nasa.gov/video/index.cfm?id=1085).

As cores foram escolhidas para realçar as diferenças na composição da superfície, que são leves demais para serem notadas à primeira vista, assim como de altura em alguns terrenos ao redor de suas crateras.

A sonda Dawn fotografou com seus instrumentos a maior parte da superfície do asteroide para proporcionar este mapa em 3D.

Em comunicado, a Nasa indicou que, devido à posição geométrica na qual se encontrava a nave, não pôde cartografar com exatidão parte de uma montanha localizada no Polo Sul.

O mesmo aconteceu com algumas áreas no norte do asteroide, que estavam na sombra no momento em que a câmera da sonda capturou as imagens, mas a expectativa é que a sonda melhore a cobertura do hemisfério norte do Vesta com observações adicionais.

A sonda Dawn, lançada em setembro de 2007, chegou à órbita do asteroide Vesta em 15 de julho de 2011. No final de agosto, depois de mais de um ano de estudos, ela seguirá rumo a seu segundo destino, o planeta anão Ceres.

O Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e, graças aos dados proporcionados pela sonda, os cientistas puderam confirmar que se assemelha mais a um pequeno planeta e à Lua (da Terra) do que a outro asteroide.

Além disso, pôde-se verificar que, como se imaginava, o Vesta é a fonte de parte dos meteoritos que caem na Terra, ao ser confirmado que em sua superfície há restos de piroxênio, ferro e minerais ricos em magnésio, materiais que compõem 6% dos meteoritos que chegam a nosso planeta.

EFE   
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