Fenômeno astrônomico raro marcou descoberta da Austrália
5 jun2012 - 16h08
(atualizado às 16h31)
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A passagem de Vênus diante do Sol, entre 5 e 6 de junho, visível na Austrália, tem particular importância para este país "descoberto" pelo explorador britânico James Cook em 1769, que estava em missão para observar o fenômeno astronômico.
Cook zarpou para sua primeira viagem ao Pacífico Sul em 1768 a bordo do navio HMS Endeavour para observar desde essa região a passagem de Vênus diante do Sol, previsto para 3 e 4 de junho de 1969. O outro objetivo desta expedição era o de descobrir "o grande país do sul", de cuja existência suspeitavam os geógrafos em algum lugar do Pacífico.
Em 1770, Cook e sua tripulação foram os primeiros europeus conhecidos a avistar a costa leste destas novas terras. O explorador fez a cartografia da costa e reivindicou o país para a coroa britânica. Os primeiros colonos britânicos se estabeleceram ali em 1788.
"De um ponto de vista cultural, é um evento importante para a Austrália moderna", disse Geoffrey Wyatt, funcionário do Observatório de Sidney, ao lembrar o evento astronômico. "Tecnicamente, é apenas um pequeno ponto preto diante do Sol. Mas, historicamente, é muito importante para nós, australianos", acrescentou.
Precisamente, o leste e o centro da Austrália serão os dois melhores pontos do mundo para observar o fenômeno. A próxima passagem de Vênus entre o Sol e a Terra ocorrerá em 2117, dentro de 105 anos. Esses trânsitos acontecem duas vezes a cada oito anos e, depois, não são registrados por mais de um século. O último trânsito de Vênus entre o Sol e a Terra aconteceu em 2004 e nenhum fenômeno foi verificado em todo o século XX.
O telescópio Alma fez este novo registro da radiogaláxia Centaurus A (em tons de verde, amarelo e laranja). A imagem é combinada com uma feito por um telescópio infravermelho, em dourado
Foto: Divulgação
Na cidade de Novogrudok, na Bielorússia, o céu límpido favoreceu a visualização
Foto: AP
Imagem divulgada pelo astronauta Andrés Kuipers mostra a França de costa a costa - mais exatamente da Cote d'Argent à Cote d'Azur. À esquerda, o grande conjunto de luzes é Paris
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Em São Petersburgo ela foi fotografada atrás de estátuas da Catedral de São Isaak. A "Superlua" ocorre cerca de uma vez por ano. O perigeu (ponto em que a Lua está mais próxima da Terra) deixou nosso satélite natural aparentemente 14% maior e 30% mais brilhante na noite de sábado e madrugada de domingo
Foto: AP
Na Grécia, a Superlua foi fotografada atrás do Templo de Poseidon, em Atenas
Foto: AP
O astro também foi visto em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
Foto: Reuters
A Lua aparece atrás de uma mesquita em Amã
Foto: Reuters
A noite de 19 de maio foi marcada pelo aparecimento da "Superlua" nos céus de vários países. O nosso satélite estava aparentemente 14% maior e 30% mais brilhante devido à maior aproximação da Terra. Na imagem, um cavalo passa em frente ao astro durante um tradicional evento hípico realizado em Three Forks, no Estado americano de Montana
Foto: Reuters
A "Superlua" é capturada atrás de réplica da Estátua da Liberdade construída no topo de um hotel em Pristina, no Kosovo
Foto: AP
A Lua é fotografada ao lado de apartamentos em Bucareste, na Romênia
Foto: Reuters
A Lua se ergue atrás de prédio da Universidade da Flórida, em Gainesville, nos Estados Unidos
Foto: AP
A internauta Sonia Pimenta registrou a Lua de uma fazenda em Alta Floresta, no Mato Grosso
Foto: Sonia Pimenta / vc repórter
A internauta Francielli Honorato Alves fotografou a Lua em Bálsamo, no Estado de São Paulo, às 19h30
Foto: Francielli Honorato Alves / vc repórter
O internauta Thiago Lima Bomfim de Jesus registrou a Superlua de sua casa em Salvador
Foto: Thiago Lima Bomfim de Jesus / vc repórter
A Nasa divulgou nesta terça-feira no Flickr esta imagem de um meteoro durante uma chuva que ocorreu em 21 de abril. O registro feito pelo astronauta Don Pettit, a partir da Estação Espacial Internacional, tem uma exposição de seis segundos. Na Terra, podem ser vistas as luzes do Estado americano da Flórida e de Cuba
Foto: Nasa / Divulgação
Aglomerados globulares são unidos em uma forma esférica pela força da gravidade. O observatório ESO fez este registro de um aglomerado de 10 bilhões de anos
Foto: ESO / Divulgação
A galáxia NGC 2366 está perto o suficiente para os astrônomos discernirem suas estrelas individuais. Esta imagem foi feita pelo Hubble
Foto: Nasa/ESA / Divulgação
Imagem divulgada nesta sexta-feira pela ESA mostra o doutor Alexander Kumar aproveitar os últimos raios de sol
Foto: ESA / Divulgação
Grupo de pesquisadores da França e da Itália ficará sozinho por quatro meses no inverno da Antártida para entender os efeitos no corpo de um isolamento prolongado
Foto: ESA / Divulgação
Kumar vai medir a atividade cerebral e os hormônios dos participantes. Segundo a ESA, a estação é o mais próximo que temos de simular uma exploração interplanetária
Foto: ESA / Divulgação
O astronauta André Kuipers registrou o perigeu da Lua visto da Estação Espacial Internacional
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Ela parece achatada devido a um fenômeno conhecido como refração - assim como a água da piscina distorce a imagem que vemos do que está dentro dela. Neste caso, o que causa a refração é a atmosfera da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A foto feita pelo satélite Elektro-L tem 121 megapixels, quase 1 km por pixel, e é a a melhor imagem única da Terra
Foto: Divulgação
Equipe de astronautas se apresenta antes do lançamento do dia 17 de maio da nave Soyuz TMA-04M
Foto: Shamil Zhumatov / Reuters
O padre também abençoou a nave em sua base de lançamento
Foto: AFP
Um policial faz a segurança em frente à nave russa enquanto é transportada à base de decolagem de Baikonur
Foto: Shamil Zhumatov / Reuters
Os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergey Revin e o astronauta da Nasa Joe Acaba posaram para fotos após uma conferência de imprensa na base cazaque de Baikonur
Foto: Shamil Zhumatov / Reuters
A imagem, registrada pelo satélite Hinode, da Agência de Prospecção Aeroespacial do Japão (Jaxa), mostra o sol dois minutos antes do final do eclipse parcial. Um eclipse anular ocorre quando a lua, um pouco mais distante da Terra do que a média, passa diretamente entre a Terra e o Sol, surgindo um pouco menor para os observadores
Foto: Jaxa/Hinode / Divulgação
O satélite Hinode registrou o ponto máximo do eclipse anular. O Hinode fica em órbita abaixo da Terra, sincronizado com o sol, o que permite observações quase contínuas do astro
Foto: Jaxa/Hinode / Divulgação
O Hinode registrou os dois minutos anteriores ao início do eclipse parcial do sol
Foto: Jaxa/Hinode / Divulgação
O astronauta André Kuipers, a bordo da ISS, anunciou na quinta-feira, dia 24, que a cápsula Dragon havia passado cerca de 2,5 km abaixo da Estação, e avisou que a captura seria feita em breve
Foto: Esa/Nasa / Divulgação
A imagem mostra a cápsula de carga Dragon sendo agarrada pelo braço robótico da Estação Espacial Internacional, na sexta-feira, 25 de maio
Foto: Nasa / AP
A Dragon é acoplada à ISS
Foto: Nasa / AP
Utilizando-se do guincho robótico de 17,7 m de comprimento da ISS, o astronauta da Nasa Don Pettit capturou a Dragon por volta das 10h56 (horário de Brasília)
Foto: Nasa / AP
Após capturar a cápsula, o braço robótico da ISS começou a posicioná-la para a acoplagem
Foto: Nasa / AP
A Dragon se aproxima da ISS. Os astronautas Don Pettit e Andre Kuipers usam o braço robótico Canadarm2 para mover a cápsula de carga
Foto: Nasa / AP
A cápsula carrega 544 kg de comida, água, roupas e recursos para a tripulação da ISS
Foto: Nasa / AP
A Dragon sobrevoou a costa ocidental da África
Foto: Nasa / AP
A Dragon foi capturada com êxito pelo braço robótico da ISS, que orbita a 385 km da Terra
Foto: EFE
A cápsula de carga não tripulada Dragon, da Space X, se acoplou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) nesta sexta-feira às 13h02 (horário de Brasília)
Foto: Nasa / Divulgação
O astronauta Don Pettit registrou uma série de fotografias que resultaram nesta imagem "psicodélica" da Terra e das estrelas. Segundo Pettit, para fazer um registro desses é necessário fazer uma exposição entre 10 e 15 minutos, mas sua câmera digital chegava a apenas 30 segundos. Ele então fez várias exposições e depois as uniu com um programa. Foi um total de 18 fotografias para chegar a essa composição
Foto: Nasa / Divulgação
Eclipse anular é visto entre nuvens em Taipei, Taiwan. Uma faixa que começa na Ásia e vai até os Estados Unidos, atravessando o Pacífico, pode ver o raro anel de fogo
Foto: AP
Mulheres observam eclipse em Tóquio com óculos especiais
Foto: AP
Eclipse parcial é registrado em Tóquio
Foto: AP
Lua não consegue cobrir totalmente o Sol e forma um eclipse anular. O anel de fogo ocorre porque o satélite está muito longe da Terra. Esta imagem foi registrada em Tóquio
Foto: AP
Estudantes observam o fenômeno em escola de Tóquio
Foto: Reuters
Chinês ignora eclipse e passeia com cachorro em Pequim
Foto: AP
Eclipse parcial é refletido em poça de água
Foto: AP
Mulher observa fenômeno em Yokohama, no Japão
Foto: AP
O dia começa com eclipse em Xangai
Foto: Reuters
Eclipse parcial é visto em Pequim
Foto: AP
A Coreia do Sul também pode apreciar o fenômeno
Foto: EFE
Yokohama, no Japão, foi uma das cidades que viu o anel de fogo. Muitos outros lugares vão apreciar apenas o eclipse parcial
Foto: AP
Muitas pessoas pararam no Japão para olhar o raro fenômeno. Grandes cidades como Tóquio e Yokohama (na foto) puderam ver o eclipse anular - quando a Lua não cobre toda a luz do Sol, que forma o chamado anel de fogo
Foto: AP
Fenômeno aparece entre nuvens na ilha
Foto: AP
Em Hong Kong, o eclipse também foi visto
Foto: AP
Sequência mostra o fenômeno em Seul - cidade viu apenas o eclipse parcial, e não o anular
Foto: EFE
É a primeira vez em 932 anos que os japoneses podem ver um eclipse anular - ou anelar -, segundo a agência AFP
Foto: AFP
Eclipse é visto nas Filipinas
Foto: AP
Fotógrafo registra avião passar em frente ao eclipse
Foto: EFE
Fotógrafo registra o fenômeno nas Filipinas
Foto: AFP
Japonesa brinca com o óculos especial
Foto: AFP
Sequência mostra o anel de fogo em Tóquio
Foto: AFP
Homem usa binóculo com proteção no Estado americano de Utah
Foto: AP
Pessoas observam também em Phoenix, nos Estados Unidos
Foto: AP
Em Utsunomiya, no Japão, sequência de imagens mostra o eclipse anular
Foto: AFP
Em Takayama (Japão), menina usa objeto branco e telescópio para registrar o fenômeno
Foto: AFP
Estado do Texas também viu o eclipse anular. Como a Lua está muito longe da Terra, ela não conseguiu bloquear toda a luz do Sol, que forma o chamado anel de fogo
Foto: AP
Brasileiro registra o fenômeno natural em Tsushima, no Japão
Foto: Eduardo Nakagawa / vc repórter
O astronauta André Kuipers registrou o interior da cápsula privada Dragon, a primeira nave privada enviada à ISS
Foto: André Kuipers/Nasa / Divulgação
Kuipers afirma que a nave é espaçosa, moderna e "parece um pouco com um set de filmagens de um filme de ficção científica"
Foto: André Kuipers/Nasa / Divulgação
O astronauta André Kuipers brinca dizendo que na imagem está o portão para a "Cova do Dragão"
Foto: André Kuipers/Nasa / Divulgação
A nave espacial é composta por três elementos principais: o "cone de nariz", parte frontal que protege a nave e adaptador de acoplamento durante a subida; a nave espacial, que abriga a tripulação e/ou carga pressurizada, bem como a seção de serviço contendo aviônicos, o sistema de controle de reações (RCS, na sigla em inglês), pára-quedas e infra-estrutura a outros apoios; e o "porta-malas", que armazena a carga sem pressão e vai apoiar painéis solares e radiadores térmicos
Foto: André Kuipers/Nasa / Divulgação
Embora projetada para transportar carga e tripulação para a ISS, a Dragon também fornece uma excelente plataforma para demonstrações no espaço de tecnologia e testes de instrumento científico
Foto: André Kuipers/Nasa / Divulgação
Esta imagem divulgada pelo observatório da Universidade de Porto Rico-Arecibo é um registro feito pelo satélite MTSAT no dia 21 de maio. Os pesquisadores faziam correções de cor no equipamento quando registraram a sombra da lua no nosso planeta. Veja aqui mais imagens do raro eclipse anular. A seguir, veja mais fotos da Terra vista do espaço
Mosaico divulgado pelo observatório Catalina mostra os registros feitos de asteroide, o sexto mais próximo a passar pela Terra sem colidir. Oasteroide passou "raspando", mas foi descoberto apenas um dia antes
Foto: Divulgação
O holandês publica imagem do "topo do mundo", mostrando a Cordilheira do Himalaia e o planalto do Tibete
Foto: André Kuipers/Nasa/Esa / Divulgação
O astronauta holandês Andrés Kuipers registra o vulcão Tambora, na ilha Sumbawa, na Indonésia. Uma erupção deste monte em 1815 causou a morte de mais de 90 mil pessoas. As cinzas cobriram boa parte do planeta, impedindo a passagem da luz do Sol, e a população da Europa e da América do Norte chamou 1816 de "o ano sem verão". Veja a seguir mais imagens da Terra vista do espaço